Cade abre inquérito contra empresas de transporte de valores
Órgão antitruste vai averiguar se empresas como Brinks e Prosegur formaram cartel para impedir novos concorrentes

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu abrir um inquérito administrativo contra as grandes empresas do setor de transporte de valores. O órgão antitruste recebe denúncia na última semana de possível formação de cartel. A decisão de investigar o caso foi proferida na noite desta terça-feira, 15, por Patricia Alessandra Morita Sakowski, Superintendente-Geral substituta.
Estão sendo investigadas as empresas Prosegur, Protege e Brinks, além das associações ABTV, Fenaval e Fenavist. Segundo a representação, as três empresas respondem por 80% da participação no mercado nacional.
Em ofício, o procurador-chefe do Cade, Walter de Agra Júnior, destaca que a denúncia narra que as empresas estariam “atuando em potencial coordenação (com suspeitas sérias de conluio) para não apenas impedir que outros concorrentes da franja de mercado dele participem, mas para efetivamente dividi-lo e impor a ele o incremento de preços praticados”.
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