A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que as manifestações antidemocráticas de eleitores bolsonaristas que não aceitam o resultado das eleições podem provocar um prejuízo superior ao registrado durante a greve dos caminhoneiros em 2018 para o comércio.  À época, os comerciantes registraram perdas diárias de 1,8 bilhão de reais que culminaram em um custo total de 18 bilhões de reais para o setor, contabilizados ao longo dos 10 dias de bloqueios em 2018. A retração nas vendas foi de 5,8%. Desta vez, a maior dependência que o setor tem das entregas pode provocar um estrago maior, já que algumas redes passaram a trabalhar com estoques reduzidos depois da pandemia.

“Para a CNC, o movimento pode ocasionar perdas superiores às registradas por ação similar em 2018. A maior dependência que as empresas passaram a ter de serviços de entregas agrava o cenário para o setor, uma vez que passaram a operar com estoques reduzidos. A confederação acrescenta que o registro dessas perdas tende a ser gradual, na medida em que o varejo conta com estoques que, dependendo da duração dos bloqueios, serão consumidos até a normalização do fluxo de mercadorias. Observa-se que as perdas não se restringem à fonte de receitas, impactando também a elevação dos custos, especialmente, daqueles relacionados ao transporte”, diz a nota da entidade.

Siga o Radar Econômico no Twitter

• Mais lidas

1

Religião

Leão XIV, o primeiro papa agostiniano da história: o que isso quer dizer

2

Cultura

A desastrosa mudança nas falas de Odete Roitman em ‘Vale Tudo’

3

Mundo

Vestes e lema de papa Leão XIV realçam escolhas divergentes das de Francisco

4

Economia

Recuperação da Argentina surpreende e explode lucro do Mercado Livre

5

Cultura

O discurso pedante de Humberto Carrão em ‘Vale Tudo’

• Caminhoneiros
• Comércio
• Comércio Eletrônico
• greve