
As petrolíferas Shell, da Inglaterra, e Equinor, da Noruega, acompanham com preocupação os protestos de servidores do Ibama. Desde agosto, quando terminaram uma greve de 180 dias, eles adotaram a operação-padrão, ou seja, expediente reduzido. “Está tudo travado”, diz um executivo do setor.
Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, a paralisação dos servidores do Ibama faz com que o Brasil deixe de produzir cerca de 80 000 barris de petróleo por dia, podendo levar a perdas mensais de 200 milhões de dólares.
(ATUALIZAÇÃO: Os dados do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) foram divulgados em junho passado, no meio da greve dos servidores da área de licenciamento ambiental do Ibama, e referiam-se ao impacto na produção de petróleo do Brasil naquele momento)