As obrigações do Corinthians em plano de ‘recuperação judicial’
O Corinthians entrou em um Regime Centralizado de Execuções (RCE), procedimento equiparado ao de recuperação judicial para times de futebol
O Corinthians entrou em um Regime Centralizado de Execuções (RCE), procedimento equiparado ao de recuperação judicial para times de futebol, e conseguiu liminar para afastar as cobranças contra o time por 60 dias. Esse regime objetiva a reestruturação das dívidas de sociedades anônimas de futebol. No Corinthians, esse passivo é de 379 milhões de reais de natureza cível, parte de um passivo total de 2,4 bilhões de reais. “A tutela concedida ao clube resulta na suspensão imediata da cobrança judicial de todas as dívidas desta natureza pelo prazo de 60 dias, mesmo prazo que deverá ser apresentado um plano de pagamento. A fiscalização deste processo ficará a cargo da Administradora Judicial nomeada por liberalidade do juízo, Laspro Consultores LTDA”, diz Rafael Coelho, dócio da área de Insolvência do Paschoini Advogados.
O clube deverá apresentar sua documentação contábil dos três últimos anos ao administrador judicial para fiscalização, e terá que cumprir com o plano de pagamento no período de seis anos, que poderá ser prorrogado por mais quatro anos se quitado 60% do passivo ao final do sexênio. A medida também já foi utilizada pelo Santos.