Ação da JBS bate máxima histórica em julho
Papel da empresa encerrou sessão na B3 nesta terça, 30, cotado a R$ 34,56, maior valor de fechamento desde abril de 2022
A ação da JBS atingiu nesta terça-feira, 30, seu maior valor histórico, cotada a R$ 34,56. O resultado bateu o recorde anterior, de 27 de abril de 2022, quando encerrou a sessão cotada a R$ 34,53.
O retorno percentual da ação neste ano (até esta terça, 30) também foi expressivo: 38,74%. Trata-se do segundo maior no ano – atrás apenas do registrado pela Embraer (que teve retorno de 91,38% no mesmo período). Os dados constam de estudo realizado pela Elos Ayta Consultoria.
A JBS deve divulgar seu balanço referente ao segundo trimestre deste ano no dia 13 de agosto. De acordo com analistas, a alta da ação da empresa reflete expectativas positivas quanto aos resultados da Pilgrim’s Pride e da Seara – devido aos preços da carne de frango e da demanda nos EUA. Além disso, há expectativas positivas também relacionadas à operação de carne bovina da empresa no Brasil.
Outras máximas
Também atingiram máximas históricas nesta terça as ações de Embraer (R$ 42,85); e BB Seguridade (R$ 34,97). O retorno desta última no ano até 30 de julho, diferente das outras duas, foi baixo: 7,87%.
Outro valor expressivo no mês foi o atingido pelas ações da Sabesp (R$ 89,20/ação), refletindo a privatização da empresa – que foi concluída no último dia 23: o governo de São Paulo ficou com 18,3% da companhia, enquanto o Grupo Equatorial arrematou 15% das ações, tornando-se o acionista de referência (embora não tenha controle acionário).
Ao longo do mês, de acordo com a Elos Ayta, ainda cravaram valores máximos as ações de: Itaú Unibanco (R$ 34,49); WEG (47,40); Cemig (R$ 11,18); e Engie Brasil (R$ 46,61).