A visão do C6 Bank sobre o avanço de bancos digitais no setor de telecom
Enquanto o Nubank quer entrar de cabeça no segmento, o banco privado prefere focar no que considera primordial
Em posição contrária à do Nubank, um de seus principais concorrentes, o C6 Bank não planeja entrar no mercado de telecomunicações. “Nosso foco são serviços bancários”, diz o diretor financeiro do banco privado, Philippe Katz, ao Radar Econômico. O C6 oferece um catálogo amplo de produtos e serviços financeiros a seus clientes, mas privilegia o firmamento de parcerias com outras empresas quando a oferta foge da função primária do banco. “Trabalhamos muito com parcerias. Quando você vai contratar um seguro no aplicativo, por exemplo, aparece o nome da empresa com quem temos parceria para isso”, diz Katz. O executivo também elenca a oferta gratuita de tags veiculares a clientes do banco, para a qual o C6 utiliza tecnologia da Veloe.
O esforço do banco privado está mais presente na sofisticação de seus serviços bancários, tendo anunciado o lançamento de uma inteligência artificial proprietária que vai nesse sentido, a C6 Assistant, na última quinta-feira, 28. No campo das telecons, o C6 tem uma parceria com a Tim desde 2020, na qual usuários de ambas as instituições ganham benefícios mútuos. O casamento, no entanto, logo ficou conturbado, culminando em uma arbitragem entre as duas empresas que se estende desde 2021. Em paralelo, o Nubank anunciou os detalhes de sua estreia no mercado de telecom há cerca de um mês, o que inclui o uso da infraestrutura da Claro.