A resposta da Azul para a queda de 40% nas ações durante a guerra
VEJA Mercado: companhia presta contas depois de questionamento da B3

Se por um lado as petrolíferas ganham dinheiro com a alta do petróleo por causa da guerra, tem gente de cabelo em pé diante dos consecutivos aumentos na commodity. É o caso da Azul. A companhia aérea viu suas ações derreterem mais de 40% depois do início dos conflitos, no último dia 24. Intimada pela B3 a prestar contas sobre esse movimento, a empresa disse que constatou “oscilações atípicas nas ações de outras companhias e acredita que o impacto tenha sido causado pelo cenário geopolítico incerto”. A culpa foi para a conta do petróleo. “As tensões aumentaram os preços das commodities, em especial o petróleo, que atingiu níveis históricos, fator que impacta as operações das companhias aéreas gerando percepção negativa e instável no mercado em geral”, finalizou. As ações da Gol, concorrente direta no mercado brasileiro, caíram 35% no período. Às 15h39 desta terça-feira 8, os papéis de Azul e Gol respiravam um pouco e subiam 8,9% e 8,5%, nessa ordem.
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