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A caça ao apartamento de US$ 8 mi em NY de um banqueiro que deve na praça

Empresa de recuperação de crédito tenta descobrir os bens de Adolpho Mello, do Trendbank

Por Josette Goulart 10 mar 2022, 13h29

Adolpho Mello sempre foi um banqueiro discreto e muito difícil de ser encontrado. Só ia trabalhar de helicóptero. Ele ficou conhecido na Faria Lima por negócios do Trendbank, que ficava instalado no tradicional edifício San Paolo. Um dos principais negócios do Trendbank era no ramo dos fundos de investimentos creditórios, os chamados FDICs. Antes da Lava-Jato vir à tona, em 2014, já havia um escrutínio judicial nos fundos do Trendbank, que estavam repletos de notas frias de empresas laranjas de doleiros como Adir Assad, um dos doleiros mais conhecidos da Lava-Jato. As notas apareciam com nome de empreiteiras e concessionárias de rodovias que mais tarde foram pegas da Lava-Jato. Mas as notas fiscais foram canceladas pelas empresas, depois que as empresas laranjas apareceram em outra investigação, do Deltaduto. Os FDICs deram milhões em prejuízos a fundos de pensão como Petros e Postalis, e também a instituições como o KDB do Brasil (banco da Coréia). O KDB também tinha créditos a receber de um FDIC chamado Agro.

Depois de passar anos brigando na Justiça, o KDB vendeu a titularidade dos créditos podres à Across Recuperação de Crédito e mais recentemente estes créditos foram adquiridos pela Restore Advisory. E é justamente a Restore Advisory que agora está atrás dos bens pessoais de Adolpho Mello para tentar recuperar o crédito. Em um processo chamado “discovery application”, que corre nos Estados Unidos, a empresa de recuperação de crédito tenta conseguir mais informações sobre um apartamento em Nova York, perto do Central Park, em uma das áreas mais valorizadas de Manhattan. O apartamento de cinco quartos e 418 metros quadrados foi vendido em 2019 por 8,1 milhões de dólares, valor que ultrapassaria 40 milhões de reais hoje e que, desde 2018 até sua venda, estava no nome da Admel Properties. Os advogados tentam justamente ter documentos que comprovem a ligação da Admel com Adolpho Mello, que em alguns anos apareceu como devedor de hipotecas do apartamento.

Os advogados de Adolpho Mello não retornaram as ligações da coluna e os advogados da Restore não quiseram comentar. 

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