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A ameaça dos policiais federais a Bolsonaro 

Presidente quebra promessa e quer fazer nova promessa

Por Josette Goulart Atualizado em 18 abr 2022, 18h26 - Publicado em 14 abr 2022, 18h30

Depois de reservar parte do Orçamento para dar um reajuste de até 30% a policiais, a revolta generalizada dos servidores levou o governo a recuar. Agora Jair Bolsonaro sugere que se dê um reajuste linear de 5% para todos os servidores e o ministro Paulo Guedes está tentando achar orçamento extra para encaixar todo mundo. Mas a notícia espalhada pelo Planalto foi a gota d’água para a principal associação dos policiais federais, que se revoltou e ameaçou: “Os delegados federais não aceitarão calados esse desrespeito”. Isso é a só a ponta do iceberg, dizem alguns delegados.

Revolta gera revolta. A dos policiais federais, no fundo, é muito parecida com a dos outros servidores e causada pelo sucateamento do serviço público. Os policiais reclamam que nem sequer possuem plano de saúde e ganham uma diária de 180 reais para pagar hotel e alimentação quando viajam a serviço. Só a título de comparação, os procuradores do Ministério Público ganham uma diária de 1.800 reais. 

O presidente quer convencer os policiais de que está sendo impedido de dar os reajustes merecidos pela categoria, mas que depois de outubro tudo será diferente. No Planalto, o entorno de Bolsonaro garante que o presidente tem o apoio eleitoral em massa dos policiais e que o reajuste para todos os servidores ainda ganha um extra em categorias que não teriam nada neste ano. Já os policiais federais dizem que Bolsonaro já quebrou duas promessas públicas que fez, e para quebrar mais uma, que nem é pública, é ainda mais fácil. Na próxima semana, a categoria fará assembleia para decidir que tipo de manifestação deve fazer. Os policiais são proibidos por lei de fazer greve. 

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