A ação coletiva de investidores lesados por COEs
Instituto Empresa questiona responsabilidade das corretoras e aponta falhas de transparência em produtos vendidos como renda fixa

O Instituto Empresa está reunindo investidores que aplicaram nos chamados Certificados de Operações Estruturadas (COEs) com o objetivo de organizar ações coletivas, buscando a responsabilização solidária dos agentes envolvidos. A via coletiva permite, além disso, a construção de uma tese jurídica robusta, mais representativa e com maior impacto perante o Judiciário e os órgãos reguladores. “O caso dos COEs é um exemplo emblemático de como a aparência de segurança pode mascarar riscos substanciais. É também um alerta sobre a necessidade de o investidor acompanhar periodicamente seu perfil cadastrado, desconfiar de produtos com nomes excessivamente genéricos e exigir transparência na relação com as plataformas de investimento”, afirma o presidente do Instituto Empresa, Eduardo Silva.
Nas últimas semanas, COEs da Ambipar e da Braskem, estruturados pela XP Investimentos, perderam mais de 50% em valor de mercado.