Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Neuza Sanches
Negócios, Mercados & Cia
Continua após publicidade

Tentativa de golpe em Brasília: o que o mercado projeta daqui para frente

Invasão de prédios dos 3 Poderes não terá força para destruir a democracia no País; a dúvida é seu impacto na visão do governo para a economia

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jan 2023, 09h00

A avaliação no mercado financeiro é de que a tentativa de golpe do último domingo, em Brasília, não “passou de uma palhaçada” e foi articulada por “malucos” – na definição de banqueiros ouvidos pela coluna. “São pequenos grupos de malucos, e acho que as instituições (democráticas) estão saindo fortalecidas”, disse um deles. “Não estou preocupado (com o risco de novas tentativas)”, acrescentou outro.

Se neste caso a visão é otimista, ainda sobram dúvidas sobre como o episódio do último domingo pode mexer com a definição da política econômica do novo governo. Para o sócio de uma asset com negócios no eixo São Paulo-Rio, vai aumentar a pressão para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva “adote uma política econômica responsável”. E, mesmo com o amplo apoio costurado por Lula com as lideranças no Congresso e no Judiciário, há quem afirme que o presidente não “terá vida fácil para aprovar o que precisa nos próximos quatro meses”.

Prevalece a opinião de que Lula manteria uma “visão desconectada” em relação à necessidade de ter mecanismos que permitam que os preços de mercado se equalizem. “Minha sensação é de que o Haddad (Fernando Haddad, ministro da Fazenda) está com a cabeça certa, mas o Lula ainda não”, analisa um grande executivo de mercado. E completa: “A economia está sentindo muito esse nível de taxa de juros, que não vai cair se o discurso não mudar.”

Num esforço para dar um sentido de “normalidade” ao governo, Haddad prometeu anunciar ainda nesta semana as primeiras medidas econômicas. É esperada, por exemplo, o fim da isenção na cobrança de impostos federais sobre combustíveis, o que reforçaria o caixa num momento de aumento de gastos. Tudo vai depender da aprovação de Lula. Será a chance de conferir a distância entre os desejos do mercado e a intenção imediata do governo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.