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Negócios, Mercados & Cia

Ouro e Bitcoin têm os extremos do ano no mercado

Disparidade no ano: ouro em dólar rende 58%; Bitcoin em reais recua 15%, mostrando a volatilidade das criptomoedas para o investidor brasileiro

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 dez 2025, 11h00 • Atualizado em 8 dez 2025, 11h11
  • O desempenho dos ativos em 2025 – mais especificamente entre 31 de dezembro de 2024 e 28 de novembro passado – exibe contrastes marcantes entre estratégias conservadoras e apostas em ativos de risco. O ouro negociado em dólar despontou como o grande vencedor do ano até aqui, acumulando expressivos 58% de valorização. É reflexo da busca global por proteção diante das incertezas econômicas e geopolíticas. Em contrapartida, o bitcoin medido em reais amargou o pior resultado, registrando queda de aproximadamente 15%, resultado do duplo efeito do mau desempenho da criptomoeda no cenário internacional e da influência do câmbio desfavorável ao investidor local.

    Gráfico
    Gráfico (Divulgação/Divulgação)

    O balanço foi elaborado por Axel Blikstad, fundador da B2V Crypto, para a coluna. “Foi um ano muito frustrante, dado que o ouro performou muito bem e o bitcoin, conhecido como o ‘ouro digital’, não performou bem”, afirma Axel. Ele conclui: “Com o crescimento do mercado e mais bancos tradicionais entrando também no segmento, parece que o ciclo de quatro anos do bitcoin finalmente acabou, o que é muito bom. Ver novos players como o Morgan Stanley, Bank of America, Vanguard, entre outros, entrando nesse mercado não só legitima, mas vai trazer mais investidores no tempo, e acredito que 2026 pode ser muito bom com o avanço na regulamentação não só no Brasil, mas também nos Estados Unidos com o Clarity Act, que deve ser aprovado em breve.”

    BTC, sigla para bitcoin, representa a principal criptomoeda do mundo, conhecida por sua natureza descentralizada e alta volatilidade. No período investido, o BTC em dólar oscilou e terminou praticamente estável, sem acumular ganhos consistentes, enquanto sua cotação em reais foi afetada por variações cambiais e pelo desempenho negativo da moeda digital.

    A renda fixa, expressa pelo CDI, manteve seu papel de porto seguro, entregando retorno constante e próximo de 13% até o fim de novembro, superando investimentos mais arriscados e reforçando a opção pela previsibilidade em um cenário de juros elevados. Já o ouro em reais também apresentou forte valorização, com alta em torno de 39%, embora abaixo do resultado em dólares devido à dinâmica do câmbio brasileiro.

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    O ouro se destacou como proteção tradicional diante da instabilidade internacional, sendo impulsionado por fatores como estresse econômico, desaceleração e expectativa de cortes nas taxas de juros externos. Por outro lado, a aposta no bitcoin — especialmente em reais — se demonstrou arriscada, atingindo investidores que buscam grandes retornos sem gestão ativa de risco e exposição cambial.

    Fato é que, quem buscou segurança no ouro, sobretudo no mercado internacional, foi amplamente recompensado. Em contrapartida, o investidor que prefere criptomoedas em reais teve perdas, porém pela volatilidade do ativo não foram nem perto das baixas dos “crypto winters” de 2018 e 2022, quando o bitcoin caiu 69% e 66,5%, respectivamente. O cenário reforça a importância da diversificação e do conhecimento profundo sobre as características e riscos dos ativos escolhidos para a carteira. “Sendo a gestora pioneira desse mercado no Brasil e depois de 8 anos fazendo gestão ativa de criptoativos na B2V Crypto, o risco em termos de retorno desse mercado é excepcional. Ou seja, não ter uma alocação entre 1% e 5% nesse mercado se corre o risco de ser atropelado com o passar do tempo”, destaca Axel.

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