Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Imagem Blog

Neuza Sanches

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Negócios, Mercados & Cia
Continua após publicidade

Lula eleito; mas quais as prioridades?, perguntam banqueiros e empresários

As dúvidas para os primeiros cem dias do novo governo na área econômica

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 out 2022, 14h03 - Publicado em 31 out 2022, 14h00

No mundo político, os primeiros 100 dias são decisivos para qualquer novo governo. É nesse período que o presidente eleito já mostra se terá ou não apoio para implementar sua agenda – e quão distante vai ficar das promessas mais mirabolantes de campanha. Eleito neste domingo para seu terceiro mandato, o petista Luiz Inácio Lula da Silva ainda não detalhou o que pretende fazer na área econômica, e isso preocupa banqueiros e empresários. A dúvida número um é como ficará a política fiscal.

“Gastos do governo: como Lula vai endereçar o problema fiscal?”, questiona um banqueiro. “Teto de gastos ou o regime de superávit primário, o que vai prevalecer?”, acrescenta outro executivo do setor, diante das poucas informações de que o País vai ganhar uma nova âncora fiscal.

A partir daí, a lista de dúvidas engloba pelo menos outros três itens que se complementam:

  1. Qual a projeção para a trajetória da dívida pública e para a carga tributária que deve sair dessa nova política?
  2. Qual a agenda para as reformas administrativa e tributária?
  3. Como será a gestão de Petrobras e dos bancos públicos?

“Estas três respostas vão definir câmbio, Bolsa, expectativas de inflação e curva de juros”, afirma um banqueiro de uma grande instituição de investimento. “O triste é que, até agora, só temos sinais negativos sobre as três. Ou seja, dólar, inflação e juros para cima; e Bolsa, para baixo”, conclui.

Continua após a publicidade

A carta que a campanha de Lula divulgou dias antes do segundo turno pouco trouxe de novo sobre como será a política macroeconômica de seu governo. “Achei a carta ruim. Muito fraca”, afirmou um economista que apoiou Lula publicamente, sem no entanto ter participado da elaboração da carta.

Sem falar, claro, em qual será o “comandante” da área econômica – que deve perder o status superministério para abrir espaço para uma pasta da Fazenda e outra de Planejamento. Na bolsa de “ministeriáveis”, falava-se muito em Alexandre Padilha, que foi ministro da Saúde no governo Dilma e tem a experiência de negociador político que Lula procura para a economia. No mercado, também circulam os nomes do ex-BC Henrique Meirelles e do economista Marcos Lisboa, que recentemente deixou a direção do Insper.

A ansiedade e as dúvidas só devem crescer até a posse, em janeiro de 2023. “Agora, é o momento de esperar os acontecimentos”, diz um banqueiro do segmento digital. Vida que segue.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.