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Negócios, Mercados & Cia
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Criptoativo sai do inverno, entra na primavera e aguarda o verão em 2024

Depois da baixa de preços em 2022, mercado vê espaço para retomada de negócios; coluna traz ranking exclusivo dos fundos com melhor rendimento no ano

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 19h58 - Publicado em 21 nov 2023, 08h00
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  • O mercado de criptoativos ou criptomoedas está em processo de recuperação e crescimento no Brasil, impulsionado pela crescente participação de investidores, evolução do volume de transações e entrada de grandes players institucionais. Para se ter ideia, o maior ativo do mercado cripto, por exemplo, valorizou 69% no primeiro semestre de 2023, mais de 9 vezes do que o avanço da Bolsa de Valores brasileira no mesmo período. “Os criptoativos saíram do chamado crypto winter e, agora, estamos vendo o começo do crypto spring antes do potencial summer em 2024”, afirma Axel Blikstad, CEO e sócio-fundador da BLP Crypto, primeira gestora de criptoativos regulada pela CVM, com seis anos de operação no Brasil.

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    O Bitcoin (BTC) sofreu uma queda de 66,5% em 2022, encerrando o ano em torno de R$ 87 mil (US$ 16.593). No entanto, em 2023 o BTC apresentou forte recuperação, subindo 106% YTD (Year to Date), com um valor atual em torno de R$ 179 mil (US$ 36.478), indicando um potencial de valorização em curso. Ou seja, o valor do Bitcoin caiu significativamente em 2022, mas teve um aumento expressivo em 2023. Portanto, a criptomoeda teve um desempenho positivo ao longo de 2023, com um aumento de 106% até o momento.

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    O Brasil representa aproximadamente 5% do mercado mundial de criptomoedas, com estimativa de mais de 10 milhões de investidores, equivalente a cerca de 5% da população. A movimentação financeira dos criptoativos no Brasil em 2022 foi de R$ 160 bilhões, e só nos primeiros sete meses de 2023 chegou a R$ 129 bilhões. As transações com stablecoins, criptomoedas pareadas ao dólar, correspondem a uma grande parte do volume total reportado à Receita Federal, representando 90% do volume total no ano. Só o USDT, uma criptomoeda conhecida como stablecoin, atingiu um volume acumulado de R$ 309 bilhões, representando uma parcela significativa do volume total de movimentação de criptomoedas no País.

    Para 2024, diversas perspectivas positivas emergem, incluindo a potencial aprovação de um spot ETF de BTC nos EUA pela SEC (equivalente à CVM no Brasil), o evento do “halving” do BTC em abril de 2024, a possível redução das taxas de juros nos EUA, a descorrelação dos criptoativos com os mercados tradicionais, a diminuição do estoque de ativos para venda nas exchanges e a possível aprovação de um spot ETF de Ethereum. Ou seja, esses eventos e fatores podem impactar o mercado de criptomoedas e influenciar o valor do Bitcoin no futuro. A entrada de grandes players (gestoras) de Wall Street, como BlackRock, Fidelity e Franklin Templeton, no mercado de criptomoedas também é vista como um fator que pode legitimar ainda mais a indústria.

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    Não custa lembrar que, como todo mercado de renda variável, o de cripto estará sempre sujeito ao sobe e desce de preços. O investidor precisa ter isso em mente. Ainda assim, especialistas acreditam que é um excelente momento para investir no mercado de cripto, com um viés de médio/longo prazos e considerando um tamanho de investimento adequado, geralmente entre 1% e 5% do patrimônio de um investidor. “Os fundos de criptoativos vão provavelmente terminar o ano como os mais rentáveis entre todos desse mercado”, conclui Alexandre Vasarhelyi, CIO BLP Crypto.

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    Abaixo, um ranking da rentabilidade no ano no mercado de criptoativos no Brasil.

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                   Fundo/Retorno*

        *Fonte: CVM Retorno líquido até 13/11                 

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