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Banqueiros veem como inócuas as sanções dos EUA para ministros do STF

Lideranças da Faria Lima afirmam que, com contas restritas ao Brasil, Moraes e outros alvos de Trump não sofrerão impacto direto das medidas

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2025, 18h06 - Publicado em 30 jul 2025, 15h50

“Se eles têm só contas no Brasil, eles estão 100% protegidos.”

“Essas avaliações são apenas para ativos nos EUA.”

“Bem tranquilo [para os ministros do STF que sofrem sanções dos EUA].”

Essas declarações foram feitas por banqueiros brasileiros ouvidos pela coluna e mostram que Alexandre de Moraes e os outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ameaçados por sanções do governo de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, estão seguros em relação a possível estrangulamento financeiro. Segundo esses banqueiros, já que os ministros mantêm seus bens e operações exclusivamente no Brasil – como o caso de Alexandre de Moares -, não há risco de bloqueio ou transtornos importantes.

A avaliação dos banqueiros sustenta que o sistema financeiro brasileiro opera de forma autônoma em relação às ordens do governo dos Estados Unidos e que, portanto, as avaliações impostas por Washington estão restritas a ativos em território americano. Nesse cenário, Alexandre de Moraes e outros alvos eventualmente estariam imunes aos efeitos práticos, já que evitam expor a instrumentos financeiros ou bancários com conexão internacional.

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As sanções financeiras impostas pelo governo Trump aos ministros do STF, estão baseadas  na Lei Magnitsky, que têm por objetivo  causar  “estrangulamento financeiro”, pois incluem o bloqueio de bens nos Estados Unidos, suspensão de vistos e até dificuldades no uso de serviços bancários com conexão ao sistema financeiro norte-americano. 

Alguns “transtornos”, porém, poderão atingir os ministros: o uso de cartões internacionais, a realização de transferências em dólar ou qualquer operação feita por meio de bancos com presença ou vínculo nos EUA. Nada além disso na ótica das lideranças da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. Ou seja, pode ser um desgaste de imagem ou mesmo político. Mas financeiramente, os ministros estão protegidos.

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