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Negócios, Mercados & Cia
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Americanas: o ponto extremo da guerra travada entre acionistas e bancos

Carlos Alberto Sicupira é visto como alvo “mais frágil” por integrar conselho de administração da varejista

Por Neuza Sanches Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 jan 2023, 09h00

Uma guerra jurídica está a todo vapor nos bastidores da Faria Lima, centro financeiro de São Paulo, envolvendo os três acionistas de referência da AmericanasJorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira – e bancos credores. Sicupira foi CEO da companhia entre 1983 e 1991 e integra hoje o conselho de administração, por isso é visto no mercado como um dos mais próximos do dia a dia da operação.

Credores ouvidos por esta coluna afirmam que Sicupira poderá até ser preso – numa medida extrema – para que seja garantido o cumprimento das obrigações fiduciárias da varejista, que declarou dívidas totais de R$ 43 bilhões. “Marcel e Lemann estão sendo arrastados”, analisa um banqueiro. “Quem estava no conselho e tocava era o Sicupira”, completa.

Mas como a prisão de um dos acionistas seria possível? Segundo advogados, isso “só faria sentido se houver indícios fortes de que algum dos investigados esteja tentando atrapalhar as apurações”. E é exatamente esse ponto que entrou na mira das equipes jurídicas dos credores, à procura de elementos que possam ajudá-los nos tribunais.

Por falar em tribunais, a informação é que Lemann, Telles e Sicupira – os mais ricos do país, segundo ranking da Forbes – já começaram a fazer contato com advogados criminalistas para enfrentar individualmente essa guerra, para além das ações que envolvam apenas a questão contábil e de governança corporativa da Americanas.  Essa possibilidade já está sendo escrutinada e levada em consideração, neste momento de esclarecimentos das questões do balanço da companhia.

Está sendo especialmente analisado pelos bancos o papel do conselho de administração, considerado o principal guardião dos negócios nas empresas, além do conselho fiscal e do comitê de auditoria.  No país que se acostumou a ver as condenações e prisões do empresário Eike Batista (por crimes contra o mercado de capitais e em operação que derivou da Lava Jato)  como os capítulos de uma minissérie, o “caso Americanas” está só começando. Atenção para o final da primeira temporada.

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