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Maílson da Nóbrega

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Blog do economista Maílson da Nóbrega: política, economia e história

OCDE: os ganhos para o Brasil

Fazer parte da OCDE pode aumentar a atração de investimento estrangeiro, entre outros benefícios para o país

Por Maílson da Nóbrega 3 abr 2017, 12h08

O Brasil vai candidatar-se a membro da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). A ideia começou a ser examinada no segundo mandato do presidente Fernando Henrique, mas foi posta de lado quando o PT assumiu o poder. A diplomacia petista preferiu prestigiar países bolivarianos e outros da esquerda latino-americana.

A OCDE é um grupo de 35 países que praticam a democracia e a economia de mercado, o outro nome para o capitalismo. É conhecida como “clube dos ricos”, pois seus membros representam cerca de 70% da economia mundial. Dela também participam países emergentes da América Latina (México e Chile) e da Europa (Turquia e sete países ex-comunistas do leste europeu). Seu atual secretário executivo é o mexicano Angel Gurria.

A OCDE foi criada em 1961 com o objetivo de promover políticas públicas para melhorar o bem-estar econômico e social. A organização é um fórum no qual seus membros trocam experiências e buscam soluções para problemas comuns. Realiza frequentemente estudos sobre uma ampla gama de temas de políticas públicas. Publica indicadores de produtividade e de fluxos mundiais de comércio e investimento.

A OCDE pode fazer recomendações com base em estudos realizados por seus especialistas nos países membros. Semestralmente, a organização divulga análises macroeconômicas semelhantes às do FMI, nas quais analisa as principais tendências da economia mundial e examina políticas capazes de fomentar o crescimento sustentável na sua área de atuação. Suas publicações incluem ainda estatísticas sobre variados tópicos, incluindo agricultura, desenvolvimento, educação, indicadores macroeconômicos e outros.

Um benefício adicional para o Brasil por tornar-se membro será a elevação do potencial de atração de investimentos. Para algumas organizações e empresas, a qualidade de membro da OCDE pode ser uma das condições para investir em determinados países.

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O processo de aprovação de um país obedece a vários estágios, que podem levar um ou mais anos. A Colômbia se candidatou em 2013 e a Costa Rica em 2015, mas ainda não se tornaram membros. O Brasil pode ter uma aceitação mais rápida, talvez em um ano ou dois, dado o seu porte e o interesse da Organização de tê-lo como participante do clube.

Não fosse a visão equivocada da diplomacia do PT, o Brasil já poderia estar beneficiando-se há anos da vantagem de fazer parte da OCDE. Mas sempre é tempo.

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