Ilegal não é nem de longe. Ilegítimo tampouco, mas quando o governo libera verbas de emendas parlamentares em cinco dias volume muito superior ao autorizado nos cinco meses anteriores isso quer dizer algo. De janeiro a junho foi liberado o pagamento de emendas no valor de 1,7 bilhão de reais; Só na primeira semana de julho, às vésperas da votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara, 2,5 bilhões de reais.
Não é coincidência nem bondade. É margem de segurança. Abre espaço para críticas ao recurso à “velha política” do toma lá a fim de garantir o “dá cá”, mas digamos que ajude na firmeza da convicção de suas excelências. Votos, pelo visto o governo tem. Se não, Rodrigo Maia, o maior interessado em faturar o mérito de aprovar o projeto ainda no primeiro semestre, não teria insistido em colocar o assunto em votação.
Aliás, o presidente da Câmara já fala em termos de “day after” e cobra que o Executivo retome o “protagonismo” anunciando medidas para fortalecer a economia. O deputado aqui faz uma cena. Tudo o que ele não quer é que o governo seja protagonista de nada. Quanto mais ativo estiver o Congresso, mais argumentos Rodrigo Maia terá para dizer que, assim como a Previdência, medidas de interesse do país são “fruto do esforço de deputados e senadores, uma construção do Legislativo”.
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