Expointer tem expectativa cautelosa para negócios em 2017
Evento tradicional no calendário gaúcho comemora 40 edições sem previsão de crescimento em relação ao ano passado, quando movimentou 1,92 bilhão de reais
Com direito a performance de música tradicionalista e stand up comedy do humorista Guri de Uruguaiana, a Expointer 2017 foi lançada na manhã desta quinta no palco do Theatro São Pedro, em Porto Alegre. A importante feira internacional de negócios voltada à agricultura chega a sua 40ª edição em 2017 com o tema “O campo cria o futuro”. A Expointer será realizada de 26 de agosto a 3 de setembro, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, na região metropolitana da capital.
O local tem 45,3 mil metros quadrados de pavilhões cobertos, 70 mil metros quadrados de área para exposição, espaços para leilões e competições. Mais de 3 mil animais já foram inscritos para a exposição, entre bovinos, ovinos, equinos e animais pequenos, como coelhos, por exemplo.
A expectativa para os negócios fechados durante o evento deste ano é cautelosa. Em 2016, o volume de contratos fechados foi de 1,92 bilhão de reais. Para 2017, o governo espera um valor semelhante. “Se mantivermos todos esses números, já será um grande feito”, disse o governador José Ivo Sartori (PMDB).
A postura moderada em relação ao faturamento foi compartilhada pelo secretários Ernani Polo (PP), da Agricultura, e Tarcisio Minetto (PSB), do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo.
Agricultura familiar
O pavilhão dedicado à agricultura familiar contará com o envolvimento de 1.340 famílias produtoras. Serão 145 agroindústrias familiares, além de artesãos, produtores de flores e ervas medicinais, que totalizam 201 empreendimentos desse ramo. No ano passado, a agricultura familiar movimentou 2 milhões de reais.
“A Expointer oportuniza para a agricultura familiar, cooperativismo e todo setor agro, gaúcho e brasileiro, uma porta de entrada para novas oportunidade de negócio”, disse Minetto, durante a cerimônia.
Para Polo, a feira representa a “integração do campo com a cidade” porque “muitas pessoas levam seus filhos para reencontrar o passado, suas origens. Mostram boi, cavalo, equipamento…”, disse o secretário de Agricultura.