Pandemia cria demanda reprimida para educação superior em 2021
Estudo com mais de 1.000 pessoas mostra que brasileiros que estavam adiando os estudos pretendem retomar planos nos próximos meses
![Sala de aula da Universidade Federal do ABC (UFABC), Santo André (SP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/05/faculdade-sala-educacao-02-original2.jpeg?quality=90&strip=info&w=1040&h=585&crop=1)
Os brasileiros que pretendem cursar uma faculdade não querem mais adiar o sonho da formação superior e uma demanda reprimida se acumula para o primeiro semestre de 2021. Essa é uma das conclusões da 5ª fase do estudo “Coronavírus e Ensino Superior: o que pensam os alunos”, realizado pela empresa de pesquisas educacionais Educa Insight e que será divulgada nesta terça-feira, 24, pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES).
De acordo com o levantamento, realizado neste mês de novembro, 38% dos entrevistados afirmam querer começar a graduação no começo de 2021, crescimento de 24 pontos percentuais em comparação com a apuração anterior, realizada em julho, com perspectiva sobre o segundo semestre de 2020. Somado a esse maior entusiasmo está a queda da incerteza sobre a decisão, de 38%, em julho, para 26% no contexto atual. “O cenário da 5ª fase aponta um aumento da intenção de matrículas na graduação, incluindo a modalidade presencial, o que mostra que os jovens não querem mais adiar o sonho do curso superior, o que traz leve otimismo ao setor”, comentou Celso Niskier, diretor presidente da ABMES.
A pesquisa ouviu 1.012 pessoas, entre 17 e 50 anos, que manifestaram interesse em cursar uma graduação presencial ou EAD nos próximos 18 meses em instituições particulares.
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