Lira e Campos Neto contestam Petrobras e ação cai; Silva e Luna se defende
VEJA Mercado: preço da gasolina é questionado e presidente da companhia se defende, mas papéis caem na bolsa
A gasolina de 7 reais segue repercutindo pelos quatro cantos. Desta vez, figuras importantes dos meios político e econômico questionaram a política de preços da Petrobras e nem a alta do petróleo no mercado internacional segurou o papel. Em evento do BTG Pactual, Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse que a estatal repassa os preços do petróleo “muito mais rápido do que grande parte dos outros países”. Já Arthur Lira, presidente da Câmara, disse, na segunda-feira, 14, que a Petrobras precisa lembra que o principal acionista da companhia é o brasileiro, em referência aos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. Em audiência pública no plenário da Câmara nesta terça-feira, 14, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna manteve o discurso de que a parte que corresponde a sua empresa é de 2 reais por litro, considerando o litro a 6 reais. A outra parte, segundo o general da reserva, corresponde a uma série de tributos, e destacou o ICMS como o mais pesado. Mas acabou admitindo: o dólar está deixando a vida do brasileiro mais cara. As ações da Petrobras fecharam o pregão desta terça em queda de 1,33%, mesmo com a subida na cotação do petróleo no mercado internacional.
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