Greve dos caminhoneiros começa com foco em São Paulo e baixa adesão
Protesto acontece em pontos dispersos e com poucos manifestantes; áudio de Tarcísio não mudou visão da categoria sobre o governo
Marcada para esta segunda-feira, 1º, a greve dos caminhoneiros “edição pandemia” parece não ter ganho a tração que alguns manifestantes desejavam. Apesar de protestos em algumas rodovias, como a Castello Branco, que liga a capital paulista à região oeste do estado, são poucos os pontos de protesto e que se resumem a algumas dezenas de caminhões.
Na sexta-feira, 29, um integrante do governo falou ao Radar Econômico: “Não vai ter greve porque o presidente ainda está respaldado pela categoria”. Jair Bolsonaro, contudo, fez algumas promessas para conter o ímpeto de algumas lideranças. Incluiu os caminhoneiros no grupo prioritário da vacina e prometeu desonerar o diesel. Apesar da última promessa ainda não ter sido cumprida, a mobilização é baixa.
Nem mesmo o explosivo áudio do ministro Tarcísio de Freitas, dizendo que os caminhoneiros precisam desmamar do governo e que não vai negociar com grevistas, mudou o consenso dos trabalhadores e das empresas. “Enquanto vocês não desmamarem do governo, vão ver as empresas crescendo e vocês com cada vez mais dificuldades”, diz o ministro. “Achar que tem que fazer paralisação para conversar… esquece. Na verdade, a paralisação fecha portas”, afirma, em outro momento.
Bolsonaro ainda goza de muito prestígio entre os transportadores.
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