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Avalanche da Evergrande derruba bolsas pelo mundo e Ibovespa volta a 2020

VEJA Mercado: à beira da falência, incorporadora pode dar calote nos bancos e provocar grande crise no mercado imobiliário local

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 set 2021, 17h44

VEJA Mercado | Fechamento | 20 de setembro.

Uma avalanche chamada Evergrande derrubou as bolsas globais nesta segunda-feira. A incorporadora chinesa que já foi a maior do mundo em valor de mercado, está em vias de fechar as portas e provocar uma grave crise imobiliária na China, afetar o crescimento da economia e, por consequência, afetar empresas no mundo inteiro. A Evergrande tem mais de 300 bilhões de dólares em dívidas (1,6 trilhão de reais) e pode dar um calote nos bancos caso não consiga apresentar um plano robusto de recuperação. O governo chinês corre contra o tempo para negociar com os bancos e evitar uma crise parecida com a de 2008, quando o banco americano Lehmann Brothers faliu por conta de seus empréstimos hipotecários e foi a gota d’água para uma crise econômico-financeira global.

Diante das incertezas, as bolsas do mundo inteiro fecharam em queda e o Ibovespa caiu 2,33%, a 108.848 pontos. A última vez que a bolsa fechou neste nível foi em novembro de 2020.

Uma crise no mercado imobiliário chinês atinge em cheio as mineradores e siderúrgicas brasileiras, uma vez que a demanda por aço fica comprometida e, por consequência, do minério de ferro. O petróleo, embora em menor escala, também é prejudicado. Enquanto o minério caiu quase 10% no dia, o petróleo recuou 2%. “Teremos bastante volatilidade até quarta-feira. Precisamos lembrar que a bolsa brasileira tem grande peso nas commodities, mas, além disso, as reuniões do Fed e do BC também merecem atenção e cautela”, diz Fernanda Mansano, economista-chefe do TC. Vale e Petrobras amargaram quedas de 3,30% e 1,12%, respectivamente.

Apenas cinco papéis do índice fecharam o dia em alta. Destaque para a Copel, que resistiu o pregão inteiro e fechou em alta de 4,68%. O setor de energia é considerado um ponto de refúgio em pregões de baixa, e no caso específico da Copel, a companhia anunciou, na sexta-feira à noite, a distribuição de 1,4 bilhão de reais em dividendos, uma quantia acima do que o mercado esperava.

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