Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Auxílio emergencial pode ir até junho de 2021

Governo abandona cantilena das reformas para adotar lema 'dinheiro na veia'

Por Machado da Costa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Larissa Quintino Atualizado em 4 mar 2021, 16h56 - Publicado em 7 out 2020, 10h27

Já tem algumas semanas que quem se reúne com o ministro da Economia, Paulo Guedes, notou algo diferente em seu discurso. Ao invés de continuar pregando a importância da aprovação das reformas, como a tributária e a administrativa, ele tem adotado um novo lema: “dinheiro na veia“. É a forma de Guedes falar para parlamentares e outros ministros que o importa agora é manter a renda da população por meio de programas assistenciais, como o auxílio emergencial e o Renda Cidadã — o substituto do Bolsa Família. A ordem veio de Jair Bolsonaro.

O presidente não acredita mais haver tempo hábil para votar qualquer reforma este ano e, para não deixar desassistidos 38 milhões de brasileiros, quer uma solução imediata para manter a renda da população. Daí surgem ideias amalucadas, como a utilização de precatórios, cortar abono salarial, entre outras. Agora, sem alternativas, o governo vai tentar estender o auxílio emergencial até março de 2021 — inicialmente. Caso o país não tenha se recolocado nos trilhos do crescimento, pode ir até junho do próximo ano. Bolsonaro deixou extremamente claro para a equipe econômica este ponto: se a renda cair abruptamente, governo continuará amparando o grupo de pessoas que responde pela maior parte de sua popularidade.

O gasto será alto, contudo. Quando o auxílio entregava 600 reais por mês, o custo do programa era de 50 bilhões de reais mensais. Quando o governo estendeu até o fim do ano, com limite de 300 reais, também fechou a torneira dos cadastros, limando algumas pessoas que recebiam anteriormente. Agora, o custo, segundo o Tesouro, é de 67 bilhões de reais entre setembro e dezembro deste ano — 16,75 bilhões de reais mensais. Ou seja, caso vá até junho de 2021 nos moldes dos pagamentos atuais, o governo gastará cerca de 100,5 bilhões de reais para manter o auxílio emergencial.

Atualização 13h30 — Após a publicação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que o auxílio emergencial será prorrogado. Ele também disse que o Estado de Calamidade também não será estendido. Ambos se encerram no fim deste ano.

+ Siga o Radar Econômico no Twitter

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.