Após tragédia com ônibus, ações vão na contramão da segurança
Agências federal e estadual parecem não estar atentas às necessidades atuais do transporte de passageiros
Na semana em que aconteceu uma das maiores tragédias rodoviárias recentes no país, as ações de governantes apresentam-se no mínimo erráticas. Na quarta-feira, 25, 41 pessoas morreram após um ônibus se chocar contra um caminhão na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, no município de Taguaí (SP). Contudo, neste mesma semana, o Ministério da Infraestrutura publicou uma resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) liberando de multas as empresas que transportarem passageiros em número superior à lotação especificada pela legislação.
No governo paulista a situação não é nada melhor. Faltando poucos dias para o seu encerramento, a consulta pública promovida pela Artesp para o transporte rodoviário de passageiros vem chamando a atenção pela inexistência de medidas objetivas para o aumento da segurança nas estradas.