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A montanha russa na bolsa chamada Lojas Americanas

VEJA Mercado: papéis da companhia perderam 44% do valor no ano e sofrem com instabilidade após sucessivos acontecimentos; XP mantém preço-alvo elevado

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 ago 2021, 16h45

Os papéis das Lojas Americanas têm enfrentado uma verdadeira montanha russa na bolsa de valores no último mês. Primeiro, a companhia reportou a cisão dos ativos físicos e digitais da empresa com a B2W, e passou a atuar, em 19 de julho, em conjunto com a plataforma parceira. A primeira semana de operação foi desastrosa nos números e a ação despencou 15% em função das incertezas no macro e a expectativa de um resultado fraco — que se confirmou posteriormente. Na última quinta-feira, 12, porém, a Americanas anunciou a compra do hortifruti Natural da Terra por 2,1 bilhões e os papéis subiram 2,47%. Mas o balanço ruim do segundo trimestre do ano se concretizou e, nesta sexta-feira, a companhia registra a maior queda do dia no Ibovespa. Como interpretar?

O lucro líquido da Americanas foi de 225 milhões no trimestre, ante prejuízo de 36 milhões no mesmo período de 2020, mas o resultado só foi possível graças a um efeito não recorrente de 309 milhões referentes a créditos fiscais, ou seja, sem esses créditos, o prejuízo seria de 85 milhões. A XP Investimentos previa um prejuízo de 42 milhões para a companhia, pressionada pelo desempenho da fintech Ame Digital. Embora os analistas da corretora tenham se decepcionado com os números, eles veem como positiva a fusão operacional de negócios que totalizou um valor presente estimado de 1,6 bilhão de reais.

Os especialistas da XP ainda enxergam a empresa seguindo os passos da Amazon com a compra da Natural da Terra, num movimento que difere da estratégia de outras companhias que optam fazer parcerias com varejistas de alimentos apenas por meio de seus marketplaces. “Vemos a Americanas como um ecossistema robusto com diversas iniciativas sendo implementadas, buscando a melhora da experiência, recorrência e fidelização de seus clientes. Ainda, acreditamos que tanto a fusão como a aquisição do Hortifruti Natural da Terra devem destravar valor ao longo do tempo, com a companhia inclusive detalhando sinergias a serem capturadas em ambas frentes no seu resultado. Mantemos nossa recomendação de compra com preço alvo de 82 reais”.

Às 16h25, a companhia recuava 9,48% na bolsa, a um preço de 42,39 reais por ação. No ano, a queda é de 43,93%. Com a ação aparentemente barata, a empresa anunciou um programa de recompra de ações. 

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