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À espera de sinalizações, bolsa encerra semana sem sair do lugar

VEJA Mercado: Ibovespa recua 0,34% no período e sem perspectiva de solução para inflação, juros e precatórios

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 out 2021, 18h08 - Publicado em 2 out 2021, 08h00

Uma semana mais calma em Brasília tem seu lado positivo e seu lado negativo. O positivo é que a bolsa não cai, e o negativo é que a bolsa não sobe. Zero a zero. Foi assim que o Ibovespa negociou nesta semana. O índice acumulou um recuo de 0,34% entre os dias 27 de setembro e 1° de outubro. Segundo os analistas, a cautela se deu pelas incertezas no exterior provocadas pelo programa de retirada de estímulos dos EUA, pela atividade econômica chinesa, e pela falta de avanço em pautas como a dos precatórios e do aumento no Bolsa Família, além da falta de perspectiva para os números da inflação e dos juros. “Há receio em relação à mudança de política monetária nos EUA, a um crescimento mais modesto da China e à curva de juros no Brasil. A ata do Copom foi muito dura nesse sentido, e os mais pessimistas já apontam para uma Selic nos dois dígitos”, diz Alexandre Espirito Santo, economista chefe da Órama Investimentos.

Na próxima segunda-feira, teremos um novo Boletim Focus, que deve elevar a projeção do mercado para a inflação e os juros. O que preocupa o mercado é a pouca visibilidade nesses temas. A cautela deve permanecer enquanto soluções concretas não forem apresentadas para estes e outros temas que rondam o mercado financeiro. “Crise energética global, Evergrande, diminuição de estímulos nas economias desenvolvidas e a variação das commodities são temas para se prestar atenção na próxima semana”, diz Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos.

Nas máximas históricas, o petróleo, cotado a quase 80 dólares o barril, fez as ações da Petrorio dispararem 15% na semana, enquanto a estatal Petrobras, também influenciada pelo cenário macroeconômico brasileiro e, principalmente, pelo temor de uma interferência na política de preços da companhia, avançou somente 3% no período. Em outras palavras, o mercado clama por uma sinalização, um aceno, um avanço positivo na agenda de reformas e na solução dos velhos problemas que assombram o país.

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