Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Repelentes: proteção e perigo às crianças

Anvisa quer aumentar rigor sobre a venda do produto, que pode trazer riscos para a saúde de crianças e adolescentes

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h37 - Publicado em 13 mar 2011, 16h08

“Repelentes podem desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”

Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará

Repelentes contra insetos têm a importante função de proteger crianças contra mosquitos que podem transmitir doenças como a dengue e a malária. Mas os pais precisam saber que eles, além de não ser recomendados para todas as idades, podem trazer riscos à saúde. Um de seus principais componentes, a dietiltoluamida (DEET), pode ser tóxica em concentrações elevadas e provocar mais danos que benefícios a quem usa, especialmente nas crianças.

Utilizada na maioria dos produtos vendidos no mercado, a DEET é responsável pelo odor que repele os mosquitos. Quanto maior a concentração, maior a capacidade de afastar os insetos e a duração do repelente. A utilização do produto, porém, deve ser limitada para evitar danos à saúde de crianças.

Continua após a publicidade

“A alta concentração pode desencadear alergias respiratórias ou sintomas dermatológicos, como irritação na pele ou nas mucosas”, afirma Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra e alergista do Hospital Infantil Sabará. “Uma dose indevida pode trazer consequências a uma criança que ainda está em desenvolvimento”, completa.

Por causa disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pretende aumentar o rigor sobre a comercialização desses produtos. Em consulta pública até o dia 16 de março, a proposta visa a regulamentação dos produtos cosméticos contra insetos, como cremes, sprays e aerossóis, a partir da criação de uma padronização para rotulagem e exigindo testes de segurança e eficácia do produto. Caso aprovado, o documento será publicado como resolução e os fabricantes terão até seis meses para se adequar às normas.

Segundo especialistas consultados pelo site de VEJA, faltam estudos sobre a eficácia dos produtos e as consequências de altas concentrações para determinadas idades. “A resolução se aplica a todos os produtos cosméticos com finalidade de repelência. Vale para todo mundo”, diz Sérgio Grasse, da toxicologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Nesse caso, também se encaixam os repelentes à base de icaridina e os naturais, à base de citronela.

Continua após a publicidade

Antes de aplicar em crianças, confira abaixo as recomendações dos especialistas sobre as quantidades recomendadas e alternativas aos repelentes:

Arte VEJA – Luciana Martins

repelente-gráfico
repelente-gráfico ()
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.