Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Variante genética que predispõe ao Alzheimer afeta mais as mulheres

Mulheres saudáveis que carregam a variação apresentam sintomas da doença, enquanto homens com a mesma característica possuem baixo risco de terem o problema

Por Da Redação
13 jun 2012, 10h01

A variante genética mais comumente associada à doença de Alzheimer afeta as mulheres, mas não os homens, segundo uma pesquisa feita na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. O estudo mostrou que o cérebro de mulheres portadoras dessa variação mostra mudanças características da doença neurodegenerativa antes de que qualquer sintoma se manifeste. Os resultados foram publicados nesta terça-feira no periódico Journal of Neuroscience.

Tanto homens quanto mulheres que herdam duas cópias – uma do pai e outra da mãe – da variante do gene ApoE4 correm um risco muito alto de desenvolver o Alzheimer. No entanto, apenas 2% da população apresenta as duas cópias dessa variação, enquanto 15% das pessoas são portadoras de apenas uma cópia do gene ApoE4.

O que os pesquisadores mostraram nesse novo trabalho, pela primeira vez, foi que há uma distinção entre homens e mulheres saudáveis portadores de uma cópia da variante do gene ApoE4. Segundo a equipe, mulheres que têm uma cópia da variação apresentam características da doença de Alzheimer – alterações em sua atividade cerebral e altos níveis de uma proteína em seu líquido cefalorraquiano, que afetam a comunicação entre os neurônios. Por outro lado, os homens que carregam apenas uma cópia do gene ApoE4 devem ser considerados com baixo risco de desenvolver a demência. A equipe chegou a essas conclusões após analisar imagens de ressonância magnética de 131 pessoas saudáveis com idade média de 70 anos.

Leia também:

Vacina contra Alzheimer é bem sucedida em testes clínicos

Continua após a publicidade

A descoberta poderia explicar o motivo pelo qual mais mulheres do que homens desenvolvem a doença de Alzheimer, de acordo com Michael Greicius, professor assistente de neurologia e diretor médico do Centro Stanford para distúrbios da memória e coordenador da pesquisa. Segundo o pesquisador, para cada três mulheres com a doença, dois homens são afetados pelo problema. Para os autores do estudo, identificar as ligações entre o ApoE4 e as diferenças da doença entre os sexos dá lugar a novas aproximações experimentais que permitirão entender melhor como a variante desse gene aumenta o risco de se desenvolver o mal de Alzheimer.

Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre a doença de Alzheimer:

  • Causas
  • Prevenção
  • Tratamento

David Schlesinger, pesquisador no Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein fala sobre a doença de Alzheimer. Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

O que é a doença de Alzheimer?

Como o Alzheimer afeta a nossa memória?

Existe alguma causa específica para o Alzheimer?

O Alzheimer é hereditário?

  • O que é a doença de Alzheimer?
  • Como o Alzheimer afeta a nossa memória?
  • Existe alguma causa específica para o Alzheimer?
  • O Alzheimer é hereditário?

Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

Continua após a publicidade

Existe alguma doença que possa desencadear o Alzheimer?

Quais são os principais sintomas?

Com qual idade começam a aparecer os primeiros sintomas?

Existe algum exame que possa detectar a doença precocemente?

Vitaminas ou alimentos podem proteger contra a doença?

É possível se prevenir contra a doença?

  • Existe alguma doença que possa desencadear o Alzheimer?
  • Quais são os principais sintomas?
  • Com qual idade começam a aparecer os primeiros sintomas?
  • Existe algum exame que possa detectar a doença precocemente?
  • Vitaminas ou alimentos podem proteger contra a doença?
  • É possível se prevenir contra a doença?

Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

Existe cura para o Alzheimer?

Quais são os tratamentos mais promissores?

Como as células-tronco podem mudar o tratamento da doença no futuro?

Qual o tratamento mais utilizado hoje em dia?

  • Existe cura para o Alzheimer?
  • Quais são os tratamentos mais promissores?
  • Como as células-tronco podem mudar o tratamento da doença no futuro?
  • Qual o tratamento mais utilizado hoje em dia?

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

Continua após a publicidade

(Com agência France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.