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Estudo relaciona ronco alto e frequente a problemas comportamentais em crianças

Distúrbio costuma ser indicador de doenças respiratórias mais graves que prejudicam a qualidade do sono dos mais jovens

Por Da Redação
13 ago 2012, 17h13

Crianças que roncam alto e frequentemente têm maiores riscos de apresentar problemas comportamentais como hiperatividade, depressão e dificuldade de atenção. Essa é a conclusão de um estudo publicado nesta segunda-feira na revista Pediatrics. Segundo os pesquisadores, que são do Hospital da Criança de Cincinnati, em Ohio, nos Estados Unidos, esse efeito ocorre principalmente entre jovens de dois a três anos de idade. O problema pode indicar também a presença de distúrbios respiratórios mais graves.

Opinião do especialista

Marcelo Reibscheid

Pediatra do Hospital São Luiz, em São Paulo

“O ronco não provoca um problema neurológico ou psicológico, mas interfere no comportamento da criança. Isso pode ser modificado com o tratamento adequado.

Esse problema, quando frequente e grave, indica a possível presença de doenças respiratórias mais graves. Essas complicações, sim, afetam a qualidade do sono da criança que, quando dorme mal – o que não quer dizer dormir pouco – apresenta problemas de humor, de concentração e de aprendizado.

É importante que esses pacientes sejam tratados. Problemas respiratórios do sono são, geralmente, curados com medicamentos ou, se eles não resolverem, com cirurgias.”

Participaram do estudo 250 crianças – cerca uma em cada dez sofria de ronco persistente. Após entrevistas com os pais dos pacientes, os pesquisadores concluíram que aqueles que roncavam alto com frequência (ao menos duas vezes por semana), e que tinham entre dois e três anos de idade, eram mais propensos a apresentar problemas comportamentais do que crianças que não roncavam ou que eram mais velhas. Ainda de acordo com os resultados, níveis socioeconômicos mais baixos e falta de aleitamento materno no primeiro ano de vida também contribuíram para o aumento desse risco.

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Crianças com sonolência excessiva durante o dia têm mais problemas de aprendizado

“Muitas crianças roncam com frequência. É importante saber que esse problema, quando persiste por muito tempo, não é normal, especialmente pelo fato de prejudicar o comportamento dos mais novos”, diz o coordenador do estudo, Dean Beebe. “O ronco pode ser um sinal de problemas respiratórios mais graves que são tratáveis. Eu encorajo os pais a falarem com algum médico sobre o ronco de seus filhos, especialmente se o quadro é frequente.”

Segundo Marcelo Reibscheid, pediatra do Hospital São Luiz, em São Paulo, os problemas comportamentais são derivados da baixa qualidade do sono das crianças afetadas. Esses problemas fazem com que as crianças apresentem problemas de humor, concentração e aprendizado.

Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).

O que é distúrbio do sono?

É verdade que não se deve acordar sonâmbulos?

É comum falar enquanto dormimos? Quais as causas disso?

Dormir depois do almoço faz bem à saúde?

A alimentação tem alguma influência na qualidade do sono?

Como é feito o diagnóstico dos transtornos do sono?

A quantidade mínima de sono por noite varia por pessoa? Por quê?

Todo sono é reparador?

Que cuidados devem ser tomados com medicamentos que causam sonolência?

  • O que é distúrbio do sono?
  • É verdade que não se deve acordar sonâmbulos?
  • É comum falar enquanto dormimos? Quais as causas disso?
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  • A alimentação tem alguma influência na qualidade do sono?
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Vídeo Dalva Poyares

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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA).

Qual melhor ambiente para dormir?

Existe algum tipo de alimento capaz de ajudar a dormir?

É possível combater a insônia sem a utilização de medicamentos?

Quem tem insônia deve evitar atividades estimulantes antes de dormir?

Além de cafeína, quais outras substâncias podem atrapalhar o sono?

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É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

É doutora em neurociências pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista pela Sociedade Americana de Medicina do Sono (American Association of Sleep Medicine) e possui pós-doutorado na Universidade de Stanford (EUA). Vídeo Dalva Poyares

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Quais problemas na região do nariz estão relacionadas ao ronco?

O que causa o ronco?

Existe tratamento definitivo para o ronco?

A apneia pode levar a uma parada respiratória?

Quais os tratamentos para a apneia obstrutiva do sono?

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  • Dúvidas gerais
  • Insônia
  • Ronco e apneia

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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