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EUA: Guardas que espancaram detento até a morte serão processados

Médicos da cidade de Nova York concluíram que a morte de Ronald Spear foi um homicídio, mas a promotoria não moveu esta denúncia contra os réus

Por Da Redação
10 jun 2015, 16h35

Três guardas da cidade de Nova York enfrentarão acusações relacionadas à morte de um detento por espancamento na prisão de Rikers Island. Ronald Spear, de 52 anos, estava detido à espera de um julgamento por assalto quando foi morto pelos oficiais em 2012. Embora os médicos tenham determinado que o óbito foi um homicídio, a promotoria do Bronx decidiu não incluir esta denúncia nos processos contra os réus.

O preso reclamava da falta de cuidados médicos quando foi espancado pelos policiais. A rede BBC reportou que a discussão com os oficiais teve início quando o detento pediu a visita de um doutor. Brian Coll, um ex-policial, algemou Spear após ter ordenado que ele se deitasse no chão. O oficial, então, chutou o peito e a cabeça do detento repetidas vezes, de acordo com os médicos legistas. Coll, no entanto, será processado apenas por privar Spear de seus direitos civis, obstruir a Justiça e por outras denúncias mais leves.

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Byron Taylor, um oficial que ajudou a imobilizar Spear, mentiu sobre seu papel na morte do detento. Ele será processado por conspirar para obstruir a Justiça com o objetivo de encobrir o espancamento. Anthony Torres, outro policial que trabalhava em Rikers Island, se declarou culpado na terça-feira por conspirar para obstruir a Justiça.

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No ano passado, a cidade de Nova York concordou em pagar 2,75 milhões de dólares aos familiares de Spear. Os parentes da vítima disseram esperar que as acusações “levem os policiais que mataram Ronald e encobriram sua morte à Justiça e joguem luz sobre a impunidade que cerca a violência e corrupção impregnadas em Rikers Island”.

Outro caso – As acusações envolvendo a morte de Spear foram divulgadas uma semana antes da audiência que definirá a sentença de um ex-capitão de Rikers Island, Terrence Pendergrass. Ele foi condenado em dezembro por ter violado os direitos civis de um detento em 2012. Evidências comprovaram que ele se negou a ajudar um detento que pedia socorro após ter ingerido detergente tóxico. Segundo o jornal The New York Times, Pendergrass poderá ser condenado a até dez anos de prisão.

(Da redação)

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