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Setor de petróleo e gás tem recorde de fusões em 2010

Aceleração das aquisições e fusões no setor pode estar relacionada à previsão de aumento das explorações da costa brasileira, com destaque para o pré-sal

Por Da Redação
2 fev 2011, 15h17

A indústria brasileira de petróleo e gás registrou em 2010 novo recorde de operações de fusões e aquisições, de acordo com levantamento da KPMG divulgado nesta quarta-feira. Foram ao todo 34 acordos, número 325% superior aos oito negócios concluídos em 2009. O número também é 30,7% maior que o antigo recorde, de 2002, quando foram acertadas 26 operações.

Os números sinalizam que a aceleração das aquisições e fusões no setor pode estar relacionada à previsão de aumento das explorações da costa brasileira, com destaque para a região do pré-sal. Isso porque 15 das 34 transações foram lideradas por grupos estrangeiros adquirindo companhias brasileiras ou companhias estrangeiras estabelecidas no Brasil. Os países que mais avançaram no mercado local foram Estados Unidos, Reino Unido e China.

O estudo aponta também que 19 operações foram realizadas por companhias brasileiras, sendo treze de grupos nacionais adquirindo outras empresas estabelecidas no país. As outras seis foram de brasileiras adquirindo companhias no exterior. O número, segundo a KPMG, indica que “o processo de internacionalização das companhias nacionais também está em alta”.

A KPMG destaca que, entre os fatores que contribuíram para o maior número de transações, estão importantes ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês), que injetaram recursos em algumas empresas, além da movimentação de fundos de private equity que estão sendo criados com foco no setor.

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“As empresas estão preparadas para investir no aumento de produção no Brasil e isso influencia diretamente as fusões e aquisições”, destaca o sócio da KPMG especialista no setor de petróleo e gás, Paulo Guilherme Coimbra. “O ano de 2010 foi um grande exemplo disso e as perspectivas para o próximo ano é que o número de acordos se mantenha em um patamar elevado. A expectativa é de aquecimento e consolidação contínua”, completa em nota o executivo.

(com Agência Estado)

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