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Rússia quer banir camisinha e produtos médicos importados

Mesmo país não tendo sucesso no combate à aids e com o número de infectados subindo a cada ano, governo quer barrar importação do produto

Por Da Redação
6 ago 2015, 17h29

O Ministério da Indústria e Comércio da Rússia sugeriu nesta terça-feira restringir a importação de vários produtos médicos de países estrangeiros. Entre eles, camisinhas. Além do preservativo, estão na lista itens como máquinas de raio-X e de ultrassom, desfibriladores, incubadoras, ataduras, máscaras médicas, muletas, próteses e calçados ortopédicos.

De acordo com o ex-inspetor sanitário do governo russo, Gennady Onishchenko, os “preservativos não têm nada a ver com a saúde”. Onishchenko acredita que a restrição pode disciplinar os russos na sua escolha de parceiros sexuais e ainda melhorar a situação demográfica do país.

Vadim Pokrovsky, chefe do centro de combate à Aids no país, disse à agência Interfax que restringir a importação de camisinhas estrangeiras não faria grande diferença, porque elas já são caras demais para a maioria da população. Ele, no entanto, admite que as alternativas de preservativos locais são de baixa qualidade. A Rússia não tem a capacidade de produzir seu próprio produtos de látex, apurou o jornal russo The Moscow Times.

A Rússia não tem tido sucesso no combate à aids nos últimos anos. O número de infectados no país subiu de 500.000 em 2010 para 930.000 em 2014. A previsão é de que em cinco anos o número de infectados chegue a 2 milhões.

Onishchenko, por sua vez, acredita que a restrição à compra de preservativos estrangeiros pode ajudar a resolver os problemas demográficos do país, que vem diminuindo nos últimos anos.

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(Da redação)

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