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Economist: Temer tem ideias melhores que Dilma, mas sucesso não está garantido

Em reportagem, revista britânica destaca positivamente a pauta econômica do PMDB, mas faz um alerta: 'as coisas podem facilmente dar errado'

Por Da Redação
12 Maio 2016, 16h59

A revista britânica The Economist avalia que Michel Temer tem ideias melhores que Dilma Rousseff para a economia. Isso, porém, não quer dizer que o peemedebista será bem-sucedido na Presidência da República. Para a publicação, “as coisas podem facilmente dar errado” para o novo ocupante do Palácio do Planalto.

Na edição impressa que começa a ser distribuída nesta sexta-feira, a Economist publica uma reportagem sobre o presidente em exercício brasileiro e destaca positivamente a pauta econômica sugerida pelo PMDB. Ainda que reclame pela falta de detalhes, a revista diz que o documento Ponte para o Futuro “defende uma série de medidas sensatas da privatização e livre comércio até as reformas do mais que generoso sistema de previdência pública, das leis trabalhistas esclerosadas e do sistema tributário bizantino” do Brasil.

“A julgar pelos ministros que o senhor Temer deve anunciar, ele pretende executar algumas dessas ideias”, diz a revista, ao citar nomes como Henrique Meirelles, Eliseu Padilha e Romero Jucá, além da maior proximidade com o PSDB.

A revista cita que Temer pode avançar com reformas estruturais, cortar gastos públicos e, a despeito da recessão, aumentar a confiança, reduzir a inflação e permitir ao Banco Central começar a reduzir o juro.

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Apesar do otimismo, a publicação alerta que “as coisas podem facilmente dar errado”. O primeiro problema é a proximidade entre o PMDB e o escândalo de corrupção na Petrobras. “Seis dos congressistas do PMDB, incluindo o senhor Jucá, estão sob investigação”, lembra a revista.

O segundo risco relatado pela Economist é que o novo presidente pode ter dificuldades em avançar com as reformas no Congresso. A revista cita que parlamentares são relutantes em votar a favor do corte de gastos e aumento de impostos. Além disso, o presidente em exercício tem que correr porque a atenção dos parlamentares rapidamente mudará para a Olimpíada no Rio e as eleições municipais.

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(Com Estadão Conteúdo)

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