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Coutinho traça planos de continuidade para BNDES

Economista ainda não está oficialmente confirmado no cargo, mas já faz afirmações de como serão os próximos quatro anos do banco de desenvolvimento

Por Ana Clara Costa
1 dez 2010, 13h51

O atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), Luciano Coutinho, já discursa sobre quais serão as prioridades do banco nos próximos quatro anos. Apesar de não ter sido oficialmente nomeado para permanecer no cargo, Coutinho já afirmou que deseja ficar. Antes do anúncio da nova equipe de governo, o economista era um dos nomes cotados por Dilma para assumir o Ministério da Fazenda no lugar de Guido Mantega. Após todos os cargos do alto escalão econômico terem sido definidos, a permanência de Coutinho no BNDES é dada como certa.

O nome de Nelson Barbosa, secretário de Política Econômica da Fazenda, chegou a ser levantado para assumir o banco, caso Coutinho ficasse com a pasta ministerial. No entanto, a atual aposta é de que Barbosa assuma a presidência do Banco do Brasil. Desta forma, não há nomes que impeçam Coutinho de realizar sua vontade.

Durante o 5º Encontro Nacional da Indústria, que acontece até quarta-feira sob a organização da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Coutinho discursou aos empresários sobre as políticas de continuidade que guiarão o BNDES nos próximos quatro anos. “Os próximos anos serão de robusto trabalho em conjunto para que consigamos aumentar a taxa de poupança sobre investimentos ao patamar mínimo de 22%”, afirmou o economista no decorrer do evento. Atualmente, o percentual de poupança interna do país em relação a seu Produto Interno Bruto (PIB) é de cerca de 16%.

Os investimentos foram o ponto forte das projeções de Coutinho. Segundo ele, o país terá uma capacidade de investimento de 1,6 trilhão de reais nos próximos quatro anos – previstos para os setores de infraestrutura, energia, óleo e gás, programa Minha Casa, Minha Vida e agricultura. Entre 2007 e 2010, o valor investido, de acordo com dados coletados pelo BNDES, foi de 1 trilhão de reais.

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O presidente do BNDES se colocou como porta-voz da presidência no setor industrial e se dispôs a fazer o possível para ajudar na melhora da competitividade da produção brasileira. “Tenho a incumbência de dialogar com os senhores (os empresários) no sentido de aperfeiçoarmos um outro conjunto de políticas para o futuro”, afirmou Coutinho.

Entre as medidas previstas proferidas pelo presidente estão a retomada da queda da taxa de juros no médio prazo; a manutenção da política de resistência à apreciação do real e o investimento em áreas que reduzam o custo Brasil, como infraestrutura e logística. Coutinho, no entanto, não se posicionou em relação à redução de apoio do BNDES à economia, afirmada por Mantega em seu primeiro discurso após ser renomeado ministro da Fazenda.

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