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BB estreia ofensiva do governo para reduzir juros

Banco do Brasil ofertará R$ 43,1 bi adicionais com condições facilitadas; instituições financeiras públicas atendem a pedido do Palácio do Planalto

Por Da Redação
4 abr 2012, 14h56

O Banco do Brasil deu partida nesta quarta-feira à esperada ofensiva do governo para tentar reduzir os spreads bancários – diferencial entre os custos de captação e os juros de empréstimo -, reduzindo fortemente os juros de diversas linhas para empresas médias e para pessoas físicas. O programa – batizado de “Bom pra todos” e que passará a ser ofertado na próxima semana – inclui a oferta adicional de 43,1 bilhões de reais.

Os bancos públicos passaram a reforçar, nos últimos meses, o plano da equipe econômica de aumentar a oferta de crédito mais barato com o objetivo de incentivar a economia. As vantagens são destinadas especialmente para clientes de concorrentes privados que migrarem para o BB. Assim, o governo quer incentivar que privados façam o mesmo.

Para o varejo, a linha de financiamento para compra de veículos, com crédito pré-aprovado e sem tarifas embutidas, terá queda de pelo menos 19%, informou o banco. Para as linhas voltadas à aquisição de bens e serviços de consumo, os juros médios serão reduzidos em 45 por cento.

No caso dos beneficiários do INSS, as taxas do crédito consignado serão de 0,85% a 1,8% ao mês. Aos clientes que recebem salário no BB será oferecida linha de rotativo do cartão de crédito com taxa mensal de 3%. Atualmente, a taxa média é de 12,25% ao mês.

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A taxa média das principais linhas de capital de giro para empresas será reduzida em 15%. A redução da taxa média de recebíveis será de 16%. Com isso, o juro médio de capital de giro terá piso de 0,96% ao mês.

Volume adicional – Além da redução dos juros, o BB também anunciou o aumento dos limites de crédito dos clientes pessoa física (PF) e micro e pequenas empresas (MPE). A elevação beneficiará as MPEs em 26,8 bilhões de reais. Já as famílias contarão com reforço de 16,3 bilhões de reais nos empréstimos e financiamentos.

Em nota distribuída à imprensa, o BB afirma que as medidas “são resultado da combinação inovadora da metodologia de análise de risco, que prioriza bons pagadores, com a propensão ao consumo da sociedade”.

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“Com o ‘Bom pra todos’ vamos reduzir os spreads, aumentar a oferta de crédito, estimular o uso consciente do crédito e ainda atrair novos clientes no contexto da livre opção bancária”, diz o presidente do BB, Aldemir Bendine, na nota, ao comentar a opção prevista pela legislação de que os trabalhadores podem escolher a instituição financeira pela qual querem receber o salário, independentemente de acordos da empresa. “Esse movimento só está sendo possível graças aos nossos baixos níveis de inadimplência e vai nos permitir ampliar o volume de negócios; com isso, ajudar o país a crescer”, completa o executivo.

Com a Reuters antecipou no mês passado, o governo vinha cobrando dos bancos públicos cortes de juros para forçar todo o sistema financeiro a fazer o mesmo.

(com Agência Estado e Reuters)

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