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Ano de 2013 é o sétimo mais quente até agora, diz ONU

Para Nações Unidas, é provável que este ano termine entre os dez mais quentes desde o início dos registros, em 1850

Por Da Redação
Atualizado em 6 Maio 2016, 16h16 - Publicado em 13 nov 2013, 09h35

Com base nas temperaturas registradas de janeiro a setembro, o ano de 2013 já é o sétimo mais quente desde 1850, quando foram iniciadas as medições do tipo. É o que informa nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). Em nove meses, a temperatura global na superfície da terra e dos oceanos ficou 0,48ºC acima do valor encontrado entre 1961 e 1990.

Para a OMM, é provável que 2013 termine entre os dez anos mais quentes em registro desde 1850 – e com tendência para episódios climáticos extremos, como o tufão Haiyan nas Filipinas, agravados pelo aumento do nível do mar. “Este ano, mais uma vez, dá continuidade à tendência de longo prazo em direção a temperaturas mais altas causadas pelo aquecimento global”, disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, em comunicado. Entre os episódios extremos deste ano estão ainda ondas de calor recorde na Austrália e enchentes do Sudão à Europa. No Japão, foi registrado o verão mais quente da história.

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Nível do mar – Apesar de fenômenos como o Haiyan não poderem ser diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, Jarraud ressalta que a elevação do nível do mar torna as populações costeiras mais vulneráveis a tempestades. “Vimos isso com consequências trágicas nas Filipinas”, disse o secretário. Os mares subiram cerca de 20 centímetros no século passado.

Aparentemente na contramão da tendência de aquecimento, o gelo no mar ao redor da Antártida expandiu a um tamanho recorde. Mas, segundo a OMM, os padrões de ventos e correntes oceânicas tendem a isolar a Antártida da tendência global, mantendo-a fria.

Até o início de novembro de 2013, foram registrados 86 ciclones tropicais, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades, informou a agência.

(Com Reuters)

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