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PSB vai explicar uso de jato, diz Marina

Polícia Federal apura se aeronave que transportava Eduardo Campos foi comprada com dinheiro de caixa dois

Por Bruna Fasano 25 ago 2014, 18h37

A candidata à Presidência da República Marina Silva afirmou que o PSB vai esclarecer até esta terça-feira o uso da aeronave Cessna Citation que caiu em Santos (SP), no acidente que matou o então candidato do partido ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos, e mais seis pessoas. A Polícia Federal apura se o jato, que está em nome de uma empresa em recuperação judicial, foi comprado com dinheiro de caixa dois – os valores do aluguel da aeronave não foram informados à Justiça Eleitoral.

“Queremos que sejam dadas as explicações de acordo com a materialidade dos fatos. É preciso que se tenha o tempo necessário para que essas explicações tenham a devida base legal”, afirmou a ex-senadora, durante visita à 23ª Bienal do Livro, em São Paulo

“Temos a preocupação de que todos os esclarecimentos sejam dados”, afirmou Marina. “Esse é um esforço que o partido está fazendo, com senso de responsabilidade. O partido está juntando as informações e, no momento oportuno, entre hoje e amanhã, dará explicações para a sociedade”, concluiu.

Leia também: Campos usou outro jatinho de empresário investigado

Segundo a Policia Federal, no dia 15 de maio, o empresário João Carlos Lyra de Melo Filho, amigo de Campos, assinou um compromisso de compra da aeronave e indicou duas empresas para assumir dívidas com o fabricante do avião, a americana Cessna. Uma delas, a BRPar, é de fachada e não funciona no endereço indicado como sede nos registros oficiais. A outra empresa, a Bandeirantes Pneus, foi recusada pela Cessna, por falta de capacidade econômica.

As suspeitas de crime eleitoral surgiram porque a campanha do PSB não apresentou à Justiça Eleitoral até agora nenhum documento indicando como foram pagas as despesas com a aeronave ou se ela foi doada à campanha. “Nós estamos juntando as informações para que não fique dúvida para ninguém. Daremos todas as explicações devidas”, completou o vice de Marina, deputado Beto Albuquerque (PSB).

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