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PF busca grupo que movimentou R$ 10 bi em esquema de lavagem de dinheiro

Esquema usava postos de gasolina e lavanderias e também tem ligação com tráfico internacional de drogas; operação atinge seis Estados e o DF

Por Da Redação
17 mar 2014, 11h45

(Atualizada às 14h48)

A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira uma operação para desmontar uma rede de lavagem de dinheiro em seis Estados e no Distrito Federal. De acordo com as investigações, o grupo criminoso usou postos de gasolina e lavanderias em um sofisticado esquema que movimentou mais de 10 bilhões de reais.

Até o início desta tarde, 24 pessoas foram presas. A ação acontece em dezessete cidades do Paraná (Curitiba, São José dos Pinhais, Londrina e Foz do Iguaçu), de São Paulo (São Paulo, Mairiporã, Votuporanga, Vinhedo, Assis e Indaiatuba), do Distrito Federal (Brasília, Águas Claras e Taguatinga Norte), Rio Grande do Sul (Porto Alegre), de Santa Catarina (Balneário Camboriú), do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e de Mato Grosso (Cuiabá).

A PF afirma que os envolvidos são responsáveis pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas ligadas a crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos e sonegação fiscal. A PF teve acesso aos registros de comunicações de operações financeiras atípicas daqueles grupos, fornecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão ligado ao Ministério da Fazenda.

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A operação foi batizada de Lava-Jato porque um dos grupos investigados usava uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar o dinheiro resultado das operações fraudulentas. Durante a ação, a PF vai cumprir também ordens de sequestro de imóveis de alto padrão, além da apreensão de patrimônio adquirido por meio de práticas criminosas, e bloqueio de contas e aplicações bancárias.

A operação é coordenada pela PF do Paraná, que vai divulgar mais detalhes do caso no início da tarde. Entre as prisões já executadas pela Operação Lava-Jato está a do doleiro Carlos Habib Chater.

(Com Estadão Conteúdo)

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