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Pediatra morta no Rio teria sido ameaçada por pai de paciente

Policiais da Divisão de Homicídios estão no Hospital Getúlio Vargas em busca de informações e imagens que confirmem a ameaça. Delegado vai ao enterro da médica

Por Pâmela Oliveira, do Rio de Janeiro
17 set 2012, 11h53

A morte da médica Sonia Maria Sant’Anna Stender, 61 anos, intriga a polícia. A pediatra foi assassinada domingo de manhã após sair do plantão do Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio. A Divisão de Homicídios trabalhava com a hipótese de roubo seguido de morte, mas já não descarta outras hipóteses, diante de informações apuradas no hospital. Além de nada ter sido roubado da vítima, comenta-se na unidade de saúde que a pediatra teria sido ameaçada pelo pai de uma criança, horas antes de ser morta. A informação pode mudar o rumo das investigações.

“Policiais estão no hospital para tentar ver se algum médico confirma que houve uma ameaça. Eles também buscarão imagens do circuito interno da unidade. Oficialmente, ninguém nos procurou relatando isso, mas não descartamos nenhuma hipótese. Mandei policiais para o cemitério onde a médica será sepultada e irei ao local”, afirmou o delegado Rivaldo Barbosa, acrescentando que ainda não ouviu funcionários do hospital e familiares da médica porque todos estão abalados e envolvidos no sepultamento.

De acordo com relatos dos profissionais do hospital, a médica, que trabalhava no Getúlio Vargas há cerca de 20 anos, teria sido chamada no hospital por um homem que buscava atendimento para o filho. Como a criança não tinha passado pela triagem, a pediatra teria dito que o pai deveria passar pelo primeiro atendimento antes da consulta. Indignado, ele teria dito que aquele seria o “último plantão da sua vida”.

Sonia Maria foi morta quando dirigia um Space Fox nas proximidades do hospital. Testemunhas afirmam que os tiros que atingiram a médica foram disparados por ocupantes de um Meriva branco, roubado na madrugada de domingo. O veículo foi abandonado num dos acessos à Vila Cruzeiro, na Penha. O corpo da pediatra será sepultado nesta segunda-feira, às 14h, no cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.

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