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Genro de Serra também teve dados acessados em Mauá

Por Da Redação
8 set 2010, 16h10

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os dados fiscais do genro do candidato à Presidência José Serra (PSDB), Alexandre Bourgeois, foram acessados em outubro de 2009 – oito dias depois da consulta às informações de sua mulher, Verônica Serra, do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e de mais três tucanos. A violação foi feita três vezes na agência da Receita Federal em Mauá, do mesmo computador em que foram acessados os dados dos membros do PSDB, de responsabilidade da servidora Adeildda Ferreira dos Santos.

Ainda segundo o jornal, a Justiça autorizou a quebra do sigilo telefônico de Adeildda para análise do Ministério Público Federal. Na segunda-feira, 6, a funcionária foi afastada da Receita e devolvida ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), seu órgão de origem.

No dia 8 de outubro do ano passado, do mesmo equipamento utilizado por Adeildda haviam sido consultadas as informações de Eduardo Jorge, Luiz Carlos Mendonça de Barros, Ricardo Sérgio de Oliveira e Gregório Preciado, também da cúpula tucana. Os dados fiscais de Verônica Serra foram acessados no mesmo dia por Lúcia de Fátima Milan, funcionária da Receita na agência de Santo André (SP), após receber uma procuração falsificada em nome da filha de Serra, entregue pelo contador Antonio Carlos Atella, que é filiado ao PT.

Os dados de Eduardo Jorge ainda foram acessados no dia 3 de abril de 2009, na agência da Receita em Formiga (MG), pelo servidor Gilberto Souza Amarante, também filiado ao PT. Nesta semana, a Justiça Eleitoral confirmou que Ana Maria Rodrigues Caroto Cano, outra funcionária da Receita que utilizou a senha de Antônia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva para consultar as informações de imposto de renda dos tucanos, é filiada ao PMDB.

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Silêncio – A corregedoria da Receita Federal não se pronunciou sobre o caso, alegando que a investigação é sigilosa. As assessorias de comunicação do órgão em Brasília e São Paulo também não confirmaram qualquer informação sobre a quebra de sigilo, já que a corregedoria atua de forma autônoma.

O candidato José Serra se pronunciou sobre o caso nesta quarta-feira, 8, em São Paulo. Para ele, a quebra de sigilo de seu genro é “mais uma evidência de trabalho de quadrilha”.

Entenda o caso

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