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FHC lança portal para discutir papel da oposição

Francisco Weffort, Soninha Francine, Gustavo Franco, Pedro Abramovay e Paulo Renato Souza devem colaborar com iniciativa

Por Da Redação
13 abr 2011, 18h31

O movimento capitaneado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de refundar a oposição ao governo federal ganhará um braço digital a partir de junho. Com a contribuição de tucanos e intelectuais, o ex-presidente organiza o lançamento de uma comunidade virtual para a discussão de propostas políticas e econômicas para o Brasil.

O portal que pretende adotar um padrão de rede social, com a extensão de conteúdos para o Twitter e Facebook, tem a meta de reunir até um milhão de usuários e deve contar com um amplo time de blogueiros. Até o momento, foram convidados para colaborar com a iniciativa Francisco Weffort, Soninha Francine, Gustavo Franco, Pedro Abramovay e Paulo Renato Souza, entre outros.

O ex-deputado federal Xico Graziano, assessor do ex-presidente, tem idealizado o projeto que, segundo ele, vai receber o nome de Observador Político e terá como mote o princípio de acompanhar, participar e espalhar a informação. O lançamento oficial do site está programado para 18 de junho, dia em que o ex-presidente completa 80 anos, mas ele deverá entrar no ar em maio.

“O objetivo é oferecer uma plataforma para a discussão de temas atuais, partindo do ponto de que essa discussão é feita pouco pelos partidos políticos. Ela será aberta, transparente e apartidária, como em qualquer rede social. É um convite para que as pessoas criem páginas, discutam e se tornem observadores”, explicou Graziano, complementando que o papel atual da oposição deve ser um dos temas discutidos na nova rede. “A ideia é aproximar temas atuais, como a discussão sobre a democracia e a questão das drogas, da juventude, promovendo um debate amplo entre gerações”, acrescentou.

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O portal surge num momento em que é discutido o futuro do PSDB. No centro do debate, há a tese de criação de um conselho político no partido, instância formada por líderes da sigla, sem funções administrativas, para discutir a atuação nacional da legenda. Uma outra teoria sugerida, e defendida inclusive pelo governador Geraldo Alckmin, é sobre a implantação de um rodízio anual para o comando nacional da agremiação.

Entre as propostas, o ex-presidente sugeriu em artigo divulgado na terça-feira, para a revista Interesse Nacional, que a oposição se aproxime da classe média e pare de disputar com o PT a influência sobre o “povão”, opinião que gerou comentários tanto positivos como negativos de membros do PSDB.

(Com Agência Estado)

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