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Contrário à aliança com Dilma, senador Ricardo Ferraço deixa o PMDB

Destino mais provável do capixaba é o PSDB, que passaria a ter doze nomes na Casa

Por Da Redação
15 jan 2016, 14h42

O senador capixaba Ricardo Ferraço anunciou nesta sexta-feira sua desfiliação do PMDB. Em nota, o parlamentar afirmou ter apelado “reiteradas vezes” para que o partido abandonasse, em nome de suas “grandes tradições”, a aliança com o PT e com a presidente Dilma Rousseff. “É chegado o momento de buscarmos a união de forças para derrotar de vez esse projeto de poder que tanto mal faz ao nosso país e às futuras gerações”, disse.

O ex-peemedebista pode se filiar ao PSDB – nas eleições presidenciais de 2014, Ferraço apoiou o candidato Aécio Neves (MG). Com a saída, o PMDB ficará com dezessete senadores. Atualmente, o PSDB tem onze. O senador disse que a aliança entre PT e PMDB foi responsável pela atual derrocada política, moral e econômica do Brasil, com graves consequências sociais. “Ingenuamente, cheguei a acreditar que esse afastamento se daria, mas o que temos visto é a insistência na manutenção da aliança espúria, sem perspectivas de novos rumos”, considerou.

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O senador disse ter informado na manhã desta sexta sua decisão ao líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), e ao presidente regional do PMDB no Espírito Santo, deputado Lelo Coimbra. Ferraço disse ter tomado tal caminho a despeito da “sintonia” com o partido no seu Estado, liderado pelo governador Paulo Hartung.

Ferraço disse que o governador tem realizado “profundas e positivas mudanças” e que o apoia como “parceiro”. “Mas, infelizmente, a grande mudança que precisamos e devemos realizar no país não será feita pelos nossos Estados, mas, sim, no plano nacional”, reitera no texto. “É chegado o momento de buscarmos a união de forças para derrotar de vez esse projeto de poder que tanto mal faz ao nosso país e às futuras gerações.”, disse ele, referindo-se à atual conjuntura política.

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“Com os meus sinceros cumprimentos aos colegas do PMDB, particularmente os do Espírito Santo, continuarei lutando em outras trincheiras por dias melhores para todos, resgatando a honra na política, a justiça social e o desenvolvimento. Como disse o pensador Thiago de Mello, não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar”, disse.

No texto, ele ainda sugere que o governador de seu Estado, Paulo Hartung (PMDB), siga o mesmo caminho. “Ao expor essa minha convicção, desejo sinceramente que o governador Hartung possa refletir sobre ela e tomar igual decisão de deixar o PMDB”, concluiu em nota.

(Com Estadão Conteúdo)

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