Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Caso Richthofen: irmãos Cravinhos passarão a cumprir pena em regime semiaberto

Condenados por participação na morte dos pais de Suzane von Richthofen vão poder passar o dia fora da prisão. Eles estavam presos desde 2002

Por Jean-Philip Struck
19 fev 2013, 15h36

Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos de Paula e Silva, condenados junto com Suzane von Richthofen por participação no assassinato dos pais dela, vão poder cumprir o restante da pena em regime semiaberto – aquele em que o condenado passa o dia fora da prisão e só volta para dormir. Os dois estão presos desde novembro de 2002.

O benefício, solicitado pela defesa dos condenados, foi concedido pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da Vara das Execuções Criminais e Anexo da Corregedoria dos Presídios de Taubaté. No despacho, ela afirmou que os irmãos vêm mantendo bom comportamento carcerário, o que é atestado pelo diretor do diretor da penitenciária de Tremembé (SP), onde eles cumprem pena. Além disso, segundo a juíza, eles já cumpriram pena o suficiente para terem direito à concessão do benefício. O Ministério Público apresentou um parecer favorável à progressão.

Suzane von Richthofen e os irmãos Cravinhos foram a júri popular em 2006. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão em regime fechado. Daniel, que era namorado de Suzane, também foi condenado a 39 anos. Seu irmão Cristian acabou recebendo pena de 38 anos em regime fechado.

O crime – Os pais de Suzane, Manfred e Marisia von Richthofen, foram assassinados na noite de 31 de outubro de 2002, enquanto dormiam em sua mansão no Brooklin, bairro de classe média alta de São Paulo. O casal levou golpes de barras de ferro na cabeça.

Continua após a publicidade

Nove dias depois, a polícia divulgou que o crime fora planejado pela filha do casal, Suzane, à época com 19 anos. Ela contou com a ajuda de Daniel, então com 21, e do irmão do rapaz, Cristian, de 20 anos. O crime provocou comoção em todo o país. Os irmãos Cravinhos estavam presos desde então – o período na prisão só foi interrompido brevemente entre 2005 e 2006, graças a um habeas corpus que proporcinou menos de três meses de liberdade para os irmãos. Suzane, que alternou períodos em que estava presa com alguns meses em liberdade entre 2002 e 2006, só foi definitivamente para a prisão em julho de 2006, após ser condenada.

Em junho de 2011, o Superior Tribunal de Justiça negou pedido semelhante de progressão para o regime semiaberto formulado por sua defesa de Suzane. Com a decisão, ela continuou presa na Penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, interior de São Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.