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Ao menos 19 estão desaparecidos após desabamentos

Informações são da prefeitura, que tem como base lista elaborada pelas famílias de vítimas. Total, porém, pode ser maior. Trabalhos de busca seguem nesta 5ª

Por Da Redação
26 jan 2012, 07h21

A prefeitura do Rio de Janeiro estima que haja ao menos 19 pessoas sob os escombros dos três prédios que desabaram no centro da cidade na noite desta quarta-feira. O prefeito Eduardo Paes afirmou, na manhã desta quinta-feira, que o número é calculado com base em uma lista elaborada pelos familiares das vítimas. Ele ressalta, porém, que o total de desaparecidos ainda não é definitivo.

Os bombeiros trabalham desde a noite no resgate das vítimas. Cinco pessoas foram resgatadas com vida durante a madrugada. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Souza Aguiar. Ainda segundo Paes, ainda não se pode afirmar quais foram as causas do desabamento, mas a possibilidade de explosão já foi praticamente descartada.

Os três prédios desabaram pouco depois das 20h30 desta quarta-feira. O Edifício Liberdade, de cerca de 18 andares, ficava na Rua Treze de Maio, 44. O Edifício Colombro, de 10 andares, estava localizado na Rua Manuel de Carvalho, 16. A proprietária de um terceiro prédio, de quatro andares, informou à GloboNews que a construção também foi abaixo.

As equipes de resgate trabalham com escavadeiras e cães farejadores na busca de pessoas sob os escombros. Num dos prédios afetados funcionava um curso de inglês. Segundo testemunhas, aulas estavam em andamento no momento do acidente. No edifício Liberdade, estaria em andamento também um treinamento de TI, do qual participariam cerca de 20 pessoas. Sérgio Simões, secretário estadual de Defesa Civil, assegurou que não há risco de mais desabamentos na região. Para ele, as chances de encontrar sobreviventes são remotas, embora exista a esperança de que tenham se formado bolsões de ar nos escombros.

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A região onde houve o desabamento é a mais importante do Centro do Rio. Pela área compreendida entre o Largo da Carioca e a Cinelândia circulam centenas de milhares de pessoas todos os dias. Um episódio como o desta quarta-feira, em horário comercial, configuraria uma das maiores tragédias da história da cidade. Ali estão situados também prédios históricos, como o do Theatro Municipal – cujo anexo ficou danificado -, a Câmara dos Vereadores, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional. A Treze de Maio desemboca na Cinelândia, ao lado da Câmara, e abriga edifícios comerciais e de uso misto. A área foi isolada para facilitar o trabalho dos bombeiros e a aproximação de ambulâncias. A estrutura dos prédios vizinhos foi abalada, ainda não se sabe em que grau. Testemunhas que estavam no prédio em frente contam ter sentido um forte abalo no momento do desabamento, que provocou falta momentânea de luz.

Ao Hospital Souza Aguiar, o maior do Rio de Janeiro, chegaram cinco vítimas, uma em estado grave – Cristiane do Carmo, cerca de 30 anos, está no centro cirúrgico com traumatismo craniano. Um homem de 30 anos, ainda não identificado, fora de risco, com trauma no abdome. Um zelador de 50 anos também foi atingido, e sofreu ferimentos leves. Francisco Rodrigo, de 37 anos, estava passando e foi atingido por escombros e teve um corte na perna. “Foi tudo muito rápido, não entendi direito o que havia acontecido. Só depois ouvi pessoas gritando “o prédio caiu”. Alessandro da Silva, de 31 anos, foi a primeira vítima resgatada pelos bombeiros. Ele está consciente e vai ficar em observação.

(Com reportagem de Leo Pinheiro)

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