Mundo

Número de mortes sobe para 193 em deslizamento na Colômbia

Vários rios transbordaram, pontes foram destruídas, casas ficaram soterradas e carros foram arrastados pela água

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 17h57 - Publicado em 1 abr 2017, 14h39

Colômbia - 01/04/2017 — Forças armadas da Colômbia divulga imagens do trabalho das equipes de emergência em Mocoa - 01/04/2017 (EJERCITO DE COLOMBIA/AFP)

O número de mortos após o deslizamento que assolou a cidade de Mocoa, capital do departamento do Putumayo, no sul da Colômbia, subiu para 193, segundo o mais recente relatório dos organismos de resgate divulgado pelo presidente do país, Juan Manuel Santos.

“Infelizmente o número mais recente da tragédia em Putumayo é: 193 mortos e 202 feridos. Solidariedade com suas famílias”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

Chuvas fortes na madrugada desse sábado causaram o transbordamento de vários rios, jogando sedimentos contra casas e estradas na capital provincial de Mocoa. Segundo as equipes de resgate colombiana, 17 bairros de Mocoa foram afetados. Pontes foram destruídas e veículos arrastados pelas fortes correntezas. As buscas por sobreviventes ainda continuam.

Fotos divulgadas no Twitter pela força aérea mostravam ruas cheias de lama e casas danificadas, enquanto vídeos de celulares nas mídias sociais mostravam moradores buscando por sobreviventes.

https://twitter.com/UnidadVictimas/status/848168713467678720

Continua após a publicidade

“É uma área grande”, disse à rádio Caracol o prefeito de Mocoa, José Antonio Castro. “Uma grande parte das muitas casas foi tomada pela avalanche, mas acima de tudo as pessoas foram avisadas com tempo suficiente para sair, mas casas em 17 bairros foram devastadas.”

Um morador da cidade, Alberto Medina, contou ao jornal local El Tiempo que as chuvas começaram na noite de sexta-feira, mas por volta da meia-noite os alarmes de emergência começaram a soar e as pessoas saíram de suas casas em busca de refúgio. Segundo Medina, os hospitais da cidade estão lotados e faltam medicamentos, cobertores e instrumentos cirúrgicos para atender todos os feridos.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, comunicou que deve visitar a área em breve. Santos afirmou via Twitter que estava orando pelas vítimas.

https://twitter.com/JuanManSantos/status/848157607269367808