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Lateral da Chapecoense está desentubado, come e conversa, diz pai

Ventilação artificial de Alan Ruschel foi retirada na madrugada deste sábado, segundo relato do pai do jogador feito em postagem no Instagram do atleta

Por Da redação
Atualizado em 3 dez 2016, 17h35 - Publicado em 3 dez 2016, 17h30

O lateral da Chapecoense Alan Ruschel, sobrevivente da tragédia aérea que vitimou 71 pessoas na Colômbia, consegue respirar sem a ajuda de aparelhos, comer e conversar. As informações foram dadas por seu pai, Flavio Ruschel, em um post na conta do Instagram do atleta publicado na tarde deste sábado. Segundo o relato, Alan foi desentubado na madrugada de hoje.

“Está desinchando, está respirando sem ajuda de aparelhos, retiraram essa madrugada, já está comendo sem ajuda de sonda e depois de muitos dias de angústia, consegui ouvir a voz dele novamente”, diz o texto.

Desorientado, o atleta perguntou ao seu pai o que havia ocorrido, e se lembrava de que tinha ido jogar na Colômbia. “Lhe disse que haviam feito um pouso forçado, que Follman e Neto estão aqui no hospital também é que estão bem. Mostrei um vídeo que minha família mandou pra ele e ficou feliz.”, relatou Flavio Ruschel, que agradeceu as orações e o apoio recebido.

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Velório

O velório coletivo de 50 das vítimas do acidente em Medellín aconteceu na tarde deste sábado, na Arena Condá, o estádio da Chapecoense. A cerimônia contou com a presença de familiares das vítimas, personalidades do futebol, como o presidente da Fifa, Gianni Infantino, o treinador da seleção brasileira Tite, e do presidente Michel Temer – que nada falou. Além das bênçãos aos que estavam sendo velados, houve muitos agradecimentos à Colômbia, especialmente à equipe do Atlético Nacional.

A colocação dos 50 caixões foi acompanhada por muitas lágrimas dos familiares. Apesar da chuva cada vez mais forte, a torcida não arredou pé e acompanhou cada um dos discursos oficiais. O prefeito da cidade, Luciano Buligon, vestindo uma camisa do Atlético Nacional, fez agradecimentos especiais ao povo colombiano. Anunciado logo após o presidente Michel Temer – que não foi vaiado ou exultado – o embaixador da Colômbia, Alejandro Borda, foi efusivamente aplaudido.

Houve ainda orações, e discursos do apresentador Cid Moreira e do presidente da Fifa, Gianni Infantino. A cerimônia terminou com mensagens de jogadores, como Neymar, no telão e com uma volta dos familiares pelo gramado, com imagens dos heróis que se foram. Pela primeira vez, a torcida se agitou, ao ritmo do hino do clube, como se iniciasse, depois do luto, o renascimento da Chapecoense.

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