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Cardozo: não há fatos novos sobre Dilma e Petrobras

Ministro critica parlamentares que foram à Procuradoria Geral da Repúblicas pedir investigação sobre presidente por prevaricação

Por Gabriel Castro, de Brasília
25 mar 2014, 20h25

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira que a representação feita por parlamentares à Procuradoria Geral da República (PGR) contra a presidente Dilma Rousseff não traz fatos novos e tem o objetivo de arrastar a Petrobras e o governo para o debate eleitoral.

Parlamentares de cinco partidos (PDT, PP, PSB, PMDB e PSOL) pediram nesta terça que o procurador-geral Rodrigo Janot apure se Dilma cometeu crime de prevaricação ao não tomar providências diante do que ela mesma classificou como um parecer “falho”. No centro do debate, está a compra de uma refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, que gerou perdas de 1,18 bilhão de dólares à companhia brasileira. Na época da transação, em 2006, Dilma era ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

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“Nesta representação, nenhum fato novo foi efetivamente apresentado”, disse o ministro, em entrevista coletiva convocada para comentar o caso. Ele prosseguiu: “Parece clara a intenção de se transformar em embate político-eleitoral uma investigação que deve ser feita de forma absolutamente séria, rigorosa e correta”, afirmou ele.

O ministro também afirmou que já há investigações em curso na Polícia Federal, no Tribunal de Contas da União, na Controladoria-Geral da União e no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, o que não justificaria a providência tomada pelos parlamentares. Cardozo se recusou a tratar de detalhes da compra da refinaria e não quis comentar a possibilidade de criação da CPI da Petrobras: “Isso o Congresso é quem decide”, disse.

A convocação de uma coletiva para tratar de uma representação feita por parlamentares à PGR é prática incomum no governo, e demonstra a preocupação do Planalto com possíveis consequências do caso sobre a imagem de Dilma Rousseff – Cardozo, escalado para prestar os esclarecimentos, é um dos homens de confiança da presidente. Oficialmente, a defesa de Dilma diante da PGR seria tarefa da Advocacia-Geral da União, e não do Ministério da Justiça.

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