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Serviços, principal setor do PIB, dá marcha a ré em outubro

Atividades recuaram 0,6% um mês após as atividades baterem o recorde da série histórica do IBGE; queda de serviços prestados a empresas puxou o resultado

Por da Redação
Atualizado em 13 dez 2022, 11h49 - Publicado em 13 dez 2022, 11h13

O volume de serviços prestados no Brasil caiu 0,6% na passagem de setembro para outubro, interrompendo uma sequência de cinco resultados positivos seguidos, quando acumulou ganho de 4,5%. Com o resultado, o principal setor do PIB está 0,6% abaixo do patamar mais elevado da série histórica iniciada em 2011, alcançado em setembro de 2022.

“Algo que contribuiu para o resultado de outubro foi a base de comparação elevada após o setor de serviços ter alcançado no mês passado o valor mais alto da série histórica. O nível mais elevado se deve principalmente à prestação de serviços voltados às empresas, em que observamos como grandes expoentes as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação”, avalia Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa. No acumulado de janeiro a outubro, chegou a 8,7% e, em 12 meses, 9%.

Segundo os dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira, 13, o resultado negativo foi disseminado, já que três das cinco atividades investigadas também recuaram, com destaque para transportes (-1,8%), que exerceu a maior influência no resultado de outubro. “Observamos uma disseminação de taxas negativas no setor de transportes, seja em uma análise por modais, com queda de terrestres, aquaviários e aéreos, e a parte de armazenamento, serviços auxiliares ao transporte e correio, assim como em uma análise entre os tipos de uso, com quedas tanto no transporte de passageiros quanto no transporte de cargas. A queda do transporte aéreo de 10,1% ocorreu em função do aumento nas passagens aéreas observado no mês de outubro, de 27,38%”, analisa Lobo.

A categoria de serviços prestados às famílias também apresentou queda, com resultado de -1,5% na comparação com setembro. “Esse é um setor que vinha mostrando uma sequência maior de taxas positivas no pós-pandemia, mas, como a queda foi muito brusca no período entre março e abril de 2020, a maior frequência de taxas positivas ainda não foi suficiente para superar o nível pré-pandemia, de maneira que o setor ainda se encontra 6% abaixo de fevereiro de 2020”, destaca o gerente.

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Já o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares apresentou queda de 0,8% na comparação com setembro. “Essas perdas vieram da parte de serviços técnico-profissionais, que apresentaram queda de 3,7%, com destaque para a parte de atividades jurídicas, gestão em consultoria empresarial e os serviços de engenharia. Esses três segmentos ajudam a explicar a queda do setor no mês de outubro”, comenta o analista.

Em sentido oposto, informação e comunicação (0,7%) e outros serviços (2,6%) exerceram as contribuições positivas do mês, com o primeiro setor acumulando um ganho de 4,7% entre julho e outubro. “Os resultados positivos foram influenciados principalmente pelo segmento de tecnologia da informação, que permanece com seu dinamismo, que começou em maio de 2020 e se perpetua até o presente momento com predomínio grande de taxas positivas nesse período, o que não foi diferente em outubro”, esclarece Lobo.

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