Qual é a hora certa de comer?

Estudos investigam a relação entre o relógio biológico e a forma como o corpo aproveita os nutrientes

SAÚDE

A crononutrição investiga o modo como o relógio biológico, ou ritmo circadiano, influencia o aproveitamento dos nutrientes que ingerimos. Quando comer é tão importante quanto o que comer.

Um estudo da Universidade Waseda, no Japão, constatou que consumir a maior parte da quantidade diária recomendada de proteínas no café da manhã resulta em maior massa muscular.

Outras pesquisas indicam que a digestão e a absorção de carboidratos e de gorduras também variam de acordo com o relógio interno.

Pela manhã, os níveis de cortisol e de insulina estão no máximo. Os dois hormônios atuam em conjunto para facilitar o armazenamento de energia. A capacidade de queimar calorias é maior.

À noite, o corpo se prepara para o relaxamento. A liberação da insulina diminui, o cortisol dá lugar à melatonina, hormônio que induz ao sono, e o metabolismo fica mais lento.

- Manter a ingestão de alimentos das 8h às 20h — ingerir 75% das calorias diárias entre 8h e 15h
De preferência, fazer as refeições em horários regulares

Regras básicas

A primeira refeição do dia deve ser farta e completa, com carboidrato, proteína, gordura e fibra.

Sugestão: Ovos e pão integral ou ovos com avocado.

Entre 8h e 10h

O organismo ganha o último grande aporte de nutrientes distintos e o hormônio que dá a sensação de saciedade mantém a fome sob controle.

Sugestão: Macarrão ou arroz integral, carne e vegetais.

Entre 12h e 14h

Momento em que o organismo precisa de uma infeção de energia para aliviar o cansaço do dia.

Sugestão: Chocolate meio amargo ou um punhado de castanhas.

Entre 15h e 17h

O jantar precisa ser a refeição mais leve do dia. Carboidratos devem ser evitados.

Sugestão: Peixe ou frango com legumes no vapor.

Entre 18h e 20h

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